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EUA: pedidos de auxílio-desemprego caem a 217 mil, abaixo do esperado

Analistas temem que uma possível aceleração do mercado de trabalho nos EUA leve a um novo aperto da política monetária pelo Federal Reserve

atualizado

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1 de 1 Imagem estilizada da bandeira dos Estados Unidos, composta por rostos de várias pessoas - Metrópoles - Foto: Getty Images

Os novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos caíram de 220 mil para 217 mil, na semana encerrada no dia 4 de novembro. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (9/11) pelo Departamento do Trabalho do governo americano.

O resultado veio ligeiramente abaixo das estimativas dos analistas. Segundo o consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções do mercado, os pedidos de auxílio-desemprego ficariam em 218 mil no período.

A média móvel trimestral de pedidos foi de 212.250 na semana, o que significa uma alta de 1,5 mil em relação à semana anterior.

“Payroll”

De acordo com dados divulgados na semana passada, os EUA registraram a criação de 150 mil novas vagas de emprego fora do setor agrícola em outubro.

O resultado do chamado “payroll” veio abaixo das expectativas da maioria dos analistas. O consenso Refinitiv estimava a abertura de 180 mil vagas.

Também foi divulgado nesta sexta o índice de desemprego nos EUA, que ficou em 3,9% entre setembro e outubro, praticamente estável em relação ao mês anterior (3,8%).

Impacto sobre o Federal Reserve

A força do mercado de trabalho nos EUA é um dos componentes considerados pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) para definir a taxa de juros e esfriar a demanda na economia para combater a inflação.

Analistas temem que uma possível aceleração do mercado de trabalho nos EUA leve a um novo aperto da política monetária pelo Fed.

Na última reunião do Comitê de Política Monetária do Fed, a taxa de juros foi mantida no patamar de 5,25% a 5,5% ao ano – a maior em 22 anos. Nas últimas 14 reuniões do Fomc, houve elevação dos juros em 11 e manutenção da taxa em três.

A elevação da taxa de juros é o principal instrumento dos bancos centrais para conter a inflação.

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