EUA não têm “objeção” à aproximação entre Brasil e China, diz Haddad
“Eu manifestei o nosso desejo de nos aproximarmos mais dos EUA”, afirmou Fernando Haddad após reunião com secretária do Tesouro americano
atualizado
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A aproximação entre Brasil e China não incomoda os Estados Unidos nem significa que o governo brasileiro esteja priorizando o país asiático em detrimento da maior economia do mundo. A avaliação é do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que se reuniu nesta quinta-feira (11/5) com a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, em Niigata, no Japão.
Haddad foi convidado a participar da reunião com ministros da Economia do G7. Na próxima semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá ao Japão para a reunião de cúpula da instituição.
“A secretária (Yellen) deixou claro que não tem nenhuma objeção aos acordos comerciais que o Brasil faz e com a aproximação do Brasil com a China em relação às parcerias estabelecidas”, disse Haddad.
Em abril, Lula foi recebido pelo líder chinês Xi Jinping, em Pequim, e assinou uma série de acordos comerciais.
Segundo o ministro da Fazenda brasileiro, o Brasil tem interesse em intensificar suas relações históricas com os EUA.
“Eu manifestei o nosso desejo de nos aproximarmos mais dos EUA. Nós deveríamos estar preocupados com a integração das Américas”, concluiu Haddad.
Como noticiado pelo Metrópoles, além da reunião com a secretária do Tesouro dos EUA, o ministro participou de um café da manhã com empresários japoneses na embaixada do Brasil em Tóquio, antes de partir rumo a Niigata.
O G7 é composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. Outras nações costumam ser convidadas para participações pontuais. Neste ano, a cúpula deve discutir temas como a guerra da Ucrânia, segurança alimentar e o combate às mudanças climáticas.