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Endividamento cai para menor patamar desde fevereiro de 2022, diz CNC

De acordo com uma pesquisa da CNC, o cartão de crédito continua sendo a maior fonte de endividamento das famílias brasileiras

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Imagem colorida de calculadora preta, régua branca e moedas sobre um papel. Ilustração de negociação de dívidas.
1 de 1 Imagem colorida de calculadora preta, régua branca e moedas sobre um papel. Ilustração de negociação de dívidas. - Foto: Pixabay

O percentual de famílias brasileiras que tinham dívidas a vencer recuou em outubro deste ano, pelo quarto mês consecutivo, e atingiu o menor patamar desde fevereiro de 2022.

É o que mostram os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) divulgados nesta terça-feira (7/11) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviço e Turismo (CNC).

Segundo o levantamento, a parcela de famílias brasileiras endividadas recuou de 77,4%, em setembro, para 76,9%, em outubro. Entre as dívidas a vencer mencionadas pelos entrevistados, estavam cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, cheque pré-datado e prestações de carro e casa.

“No cenário econômico em evolução, o controle da inflação e o mercado de trabalho favorável têm melhorado a renda das famílias brasileiras, levando menos consumidores a buscarem o crédito”, diz o presidente da CNC, José Roberto Tadros. “No entanto, a gestão eficaz das dívidas e a redução da inadimplência continuam sendo desafios importantes a serem enfrentados no futuro próximo.”

A pesquisa mostra que o risco de inadimplência diminuiu e menos pessoas atrasaram o pagamento de suas dívidas: 29,7% das famílias, ante 30,2% em setembro e 30,3% em outubro do ano passado.

No entanto, entre as famílias que têm renda média entre cinco e 10 salários mínimos, o total de inadimplentes cresceu.

“As condições de consumo estão mais favoráveis, com a inflação mais baixa, mercado de trabalho formal absorvendo trabalhadores de menor instrução e juros em processo de queda. Esses fatores estão ajudando a melhorar as condições financeiras dos lares, reduzindo a necessidade de recorrer ao crédito”, afirma a economista da CNC Izis Ferreira.

“As políticas de transferência de renda, como a valorização do Bolsa Família e os saques alternativos do FGTS, têm contribuído para aumentar a renda disponível e reduzir o número de consumidores endividados.”

Cartão de crédito continua sendo o maior vilão

De acordo com a pesquisa da CNC, o cartão de crédito continua sendo a maior fonte de endividamento das famílias brasileiras, citado por 87% dos entrevistados como a modalidade de dívida mais utilizada.

Na sequência, aparecem carnês (17%), crédito pessoal (9,4%), financiamento de casa (8%) e financiamento de carro (7,8%).

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