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Em um ano, desemprego cai e renda do trabalhador aumenta no Brasil

IBGE mostra que taxa de desocupação foi de 8,4% para 7,6% e rendimento cresceu 1,6% no trimestre e 3,8% no ano. Massa salarial foi recorde

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Carteira de trabalho digital. Brasília(DF), 28/12/2023. Foto: I
1 de 1 Carteira de trabalho digital. Brasília(DF), 28/12/2023. Foto: I - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A taxa de desemprego do Brasil no trimestre encerrado em janeiro de 2024 ficou em 7,6%, o mesmo patamar observado no trimestre entre agosto a outubro de 2023 (7,6%). Ela, contudo, apresentou queda de 0,7 ponto percentual frente ao mesmo período do ano passado, quando o indicador atingiu 8,4%.

É isso o que mostram dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). O documento foi divulgado nesta quinta-feira (29/2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

As informações do IBGE indicam que 8,3 milhões de brasileiros estavam em busca de trabalho no trimestre encerrado em janeiro, um contingente estável na análise trimestral. Na comparação anual, porém, houve recuo de 7,8%, o correspondente a menos 703 mil pessoas nessa condição.

O total de brasileiros ocupados chegou a 100,6 milhões de trabalhadores. O número avançou principalmente pela abertura de vagas nos setores de logística, TI e locação de mão de obra. Ele cresceu 0,4%, o equivalente a mais 387 mil pessoas, no trimestre até janeiro e 2,0%, ou seja, mais 1,957 milhão de pessoas, no ano. 

O nível da ocupação, que representa o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi a 57,3%, sem variação significativa frente ao trimestre anterior (57,2%) e aumento de 0,6 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre móvel de 2023 (56,7%).

Renda do trabalhador

O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.078) cresceu 1,6% no trimestre e 3,8% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 305,1 bilhões) atingiu novo recorde da série histórica iniciada em 2012, crescendo 2,1% (mais R$ 6,3 bilhões) frente ao trimestre anterior e subindo 6,0% (mais R$ 17,4 bilhões) na comparação anual.

Subocupados e desalentados

A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (5,3 milhões) não mostrou variações significativas em nenhuma das duas comparações, do mesmo modo que a população fora da força de trabalho (66,6 milhões).

A população desalentada (3,6 milhões) não variou significativamente ante o trimestre móvel anterior e recuou 9,8% (menos 388 mil pessoas) no ano. O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,2%) não teve variação significativa no trimestre e recuou 0,4 p.p. no ano.

Carteira assinada

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (sem contar trabalhadores domésticos) foi de 37,950 milhões, com alta de 0,9% (mais 335 mil) no trimestre e de 3,1% (mais 1,1 milhão) no ano. Já o número de empregados sem carteira no setor privado (13,4 milhões) ficou estável no trimestre e cresceu 2,6% (mais 335 mil pessoas) no ano.

Conta própria

O número de trabalhadores por conta própria (25,6 milhões de pessoas) também ficou estável em ambas as comparações, assim como o número de trabalhadores domésticos (5,9 milhões de pessoas) e o de empregadores (4,2 milhões de pessoas).

O número de empregados no setor público (12,1 milhões) manteve-se no trimestre e cresceu 2,7% (mais 315 mil pessoas) no ano.

A taxa de informalidade foi de 39,0 % da população ocupada (ou 39,2 milhões de trabalhadores informais) contra 39,1 % no trimestre anterior e 39,0 % no mesmo trimestre móvel de 2023.

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