Em recuperação judicial, Saraiva tem prejuízo de R$ 17,8 mi no 1º tri
O resultado representa uma queda de 16,9% em relação ao prejuízo registrado pela Saraiva no primeiro trimestre do ano passado
atualizado
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A Saraiva, que está em recuperação judicial desde 2018, terminou o primeiro trimestre de 2023 com um prejuízo líquido ajustado de R$ 17,82 milhões. As informações constam do balanço divulgado pela empresa na noite de segunda-feira (15/5).
O resultado representa uma queda de 16,9% em relação ao prejuízo registrado no primeiro trimestre do ano passado.
Sem o critério ajustado, o prejuízo líquido foi de R$ 16 milhões, alta anual de 131,9%.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou negativo em R$ 10,1 milhões, uma alta de 19,9%.
A receita líquida da Saraiva foi de R$ 16,9 milhões, uma queda de 4,8% na comparação anual. O resultado foi impactado pela diminuição do número de lojas da rede, de 36 para 31.
As lojas físicas tiveram faturamento lúquido de R$ 16,6 milhões (+0,1%). O comércio eletrônico recuou 76,7%, para R$ 300 mil.
Pedido de falência
No fim de abril, a empresa de tecnologia Websoul protocolou um pedido de falência da Saraiva na 1ª Vara de Falências e Recuperação Judicial, em São Paulo. A solicitação ainda será analisada pela Justiça.
A Websul cobra uma dívida de R$ 241,4 mil. A empresa solicitou o bloqueio de valores em contas bancárias da Saraiva. A rede de livrarias está em recuperação judicial desde outubro de 2018, quando declarou uma dívida de R$ 675 milhões.