Em recuperação judicial, Oi tem prejuízo de R$ 1,2 bi no 1º trimestre
Com o resultado negativo entre janeiro e março, a Oi reverte o lucro de R$ 1,623 bilhão registrado no primeiro trimestre do ano passado
atualizado
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Em recuperação judicial pela segunda vez em sua história, a Oi registrou um prejuízo líquido de R$ 1,267 bilhão no primeiro trimestre deste ano. O resultado foi divulgado na noite de quarta-feira (14/6).
Com isso, a Oi reverte o lucro líquido de R$ 1,623 bilhão registrado no primeiro trimestre do ano passado.
O resultado negativo entre janeiro e março é explicado, em parte, pela conclusão da venda das redes móveis, que ajudavam no faturamento da companhia.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 234 milhões no primeiro trimestre, o que representa uma queda de mais de 81% em relação ao mesmo período de 2022.
A receita líquida da Oi foi de R$ 2,2 bilhões, uma alta de 4,8% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado.
O balanço da Oi teve sua divulgação adiada duas vezes, em meio ao processo de recuperação judicial da empresa.
Recuperação judicial, parte 2
Em março, a Oi entrou em recuperação judicial pela segunda vez em sua história. O pedido apresentado à 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro foi aceito pelo juiz Fernando Cesar Ferreira Viana, três meses após a conclusão do primeiro processo.
Em sua nova recuperação judicial, a Oi informou ter dívidas de R$ 43,7 bilhões, dos quais R$ 1 bilhão são referentes a dívidas trabalhistas.
Em recuperação judicial, a empresa fica desobrigada de pagar aos credores por algum tempo, mas tem de apresentar um plano para acertar as contas e seguir em operação.
A Oi entrou em recuperação judicial pela primeira vez em 2016, com dívidas acumuladas de R$ 65 bilhões. O processo foi encerrado apenas em dezembro de 2022, após seis anos.