Em pregão pós-Copom, Ibovespa perde força com baixas no exterior
Principal índice da bolsa de valores brasileira, o Ibovespa passou a oscilar e perdeu o patamar dos 122 mil pontos nesta tarde
atualizado
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Após abrir o pregão em alta nesta quinta-feira (3/8), o Ibovespa perdeu força e opera com avanço mais moderado, puxado por desempenho ruim das bolsas no exterior.
Principal índice da bolsa de valores brasileira, o Ibovespa passou a oscilar e operava perto da estabilidade no início da tarde, com leve alta em torno de 0,1%.
O índice chegou a superar os 122 mil pontos na abertura do pregão, mas voltou para baixo dos 121 mil às 14h20.
O pregão desta quinta-feira é o primeiro após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central cortar a taxa básica de juros pela primeira vez em três anos.
A Selic foi reduzida em 0,50 ponto percentual (p.p.) na noite de quarta-feira (2/8) e caiu de 13,75% para 13,25%. Novos cortes estão previstos para os próximos meses.
No geral, a perspectiva de juros mais baixos e um cenário de inflação controlada afetam positivamente a bolsa: os investimentos em renda variável ficam mais atrativos e, para o balanço das empresas listadas, os custos com dívida e eventuais investimentos de expansão são menores.
Mas, além dos juros locais, o Ibovespa é impactado pelo desempenho fraco das bolsas no exterior nesta semana. Nos EUA, os principais índices abriram em baixa nesta quinta-feira, e os índices europeus fecharam o pregão em território negativo.
No noticiário internacional, o Banco Central do Reino Unido subiu novamente as taxas de juros nesta manhã. A semana vive ainda o efeito do rebaixamento na nota de crédito dos Estados Unidos promovido pela agência de risco Fitch.
O dólar também sobe fortemente no pregão frente ao real, com alta de 1,53%, cotado a R$ 4,89.