Em nota, Fiesp apoia programa federal de modernização da indústria
Entidade elogiou medida anunciada pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin, e pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta segunda (24/7)
atualizado
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Em nota divulgada na noite desta segunda-feira (24/7), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) elogiou o programa de renovação de máquinas e equipamentos do parque industrial brasileiro, chamado de “depreciação acelerada”. A medida havia sido anunciada mais cedo, em Brasília, pelos ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, e da Fazenda, Fernando Haddad.
Para a Fiesp, o projeto é “meritório, necessário e bem-vindo”. “Tudo o que for feito para facilitar o investimento, aumentando assim a produtividade da indústria, se reverterá em mais crescimento, desenvolvimento tecnológico, empregos e renda para toda a sociedade”, diz o texto, assinado pelo presidente da entidade, Josué Gomes da Silva.
O texto acrescenta: “Estamos certos de que o benefício da depreciação acelerada terá no Congresso a mesma compreensão sobre a importância estratégica dessa medida, conforme anunciado pelo governo do presidente Lula. É importante salientar que a medida não implica renúncia fiscal nem subsídio, mas apenas diferimento no tempo do IR e da CSLL. A depreciação acelerada é uma das medidas apresentadas pela FIESP ao governo visando a modernização e o fortalecimento da indústria de transformação no Brasil.”
Pela manhã, Haddad afirmou que o governo permitirá que empresas usem o instrumento de depreciação acelerada já em 2024, com impacto fiscal que poderá ficar entre 3 bilhões e 15 bilhões de reais, acrescentando que o governo irá calibrar a medida com base na tramitação de projetos de lei de ajuste fiscal que enviará ao Congresso em agosto.