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Em meio a debate sobre privatização, Sabesp tem lucro 21,7% menor

Sabesp registrou um lucro líquido de R$ 846,3 milhões no terceiro trimestre de 2023. Receita líquida somou R$ 6,453 bilhões, alta de 7,8%

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1 de 1 Fotografia colorida mostra prédio com logotipo da Sabesp - Metrópoles - Foto: Divulgação/Sabesp

A Sabesp registrou um lucro líquido de R$ 846,3 milhões no terceiro trimestre deste ano, de acordo com dados do balanço financeiro da companhia, divulgado na noite de quinta-feira (9/11).

O resultado no período entre julho e setembro de 2023 foi 21,7% menor do que o lucro obtido no terceiro trimestre do ano passado.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 2,414 bilhões, o que significa uma queda anual de 13%.

O resultado financeiro da Sabesp foi negativo em R$ 428,9 milhões. Há um ano, havia sido positivo em R$ 118,5 milhões.

A receita líquida da empresa somou R$ 6,453 bilhões, um crescimento de 7,8%, na comparação com o mesmo período de 2022.

Privatização

Como noticiado pelo Metrópoles na quinta-feira (9/11), o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite (União-SP), afirmou que a tendência, hoje, é que a Casa não aprove a privatização da Sabesp.

A fala de Leite foi direcionada à secretária do Meio Ambiente, Logística e Infraestrutura, Natália Resende; ao presidente da Sabesp, André Salcedo; e ao secretário de Governo, Gilberto Kassab (PSD), que defendem a privatização, uma das promessas de campanha do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP).

Leite e outros vereadores disseram que precisam de mais informações para se convencer de que a privatização é uma boa medida. A capital paulista responde por 55% do faturamento da empresa.

O presidente da Câmara também citou os recentes problemas com a Enel, concessionária de energia, pela falta de luz que atingiu mais de 1,4 milhão de pessoas em São Paulo após o temporal da semana passada.

O prefeito de São Paulo. Ricardo Nunes (MDB), já avisou aliados de que pretende enviar um projeto de lei autorizando a capital a manter o contrato com a Sabesp assim que a Assembleia Legislativa (Alesp) aprovar o projeto de privatização da companhia.

A privatização também precisa ser aprovada pelas câmaras municipais de todas as 375 cidades paulistas que possuem contratos com a Sabesp. O contrato das prefeituras com a estatal contém uma cláusula de cancelamento em caso de privatização, o que exigirá a assinatura de novos acordos.

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