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Em dia mais calmo no mercado, dólar fecha estável, a R$ 5,45

O dólar fechou a sessão negociado a R$ 5,452, em ligeira alta de 0,01%; Ibovespa segue operando em alta de mais de 1%

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1 de 1 dolar_16 - Foto: Arquivo/Agência Brasil

Depois de duas sessões marcadas por muita apreensão dos investidores em relação aos sinais que vinham do novo governo em Brasília, o dólar encerrou esta quarta-feira (4/1) próximo da estabilidade.

A moeda americana fechou a sessão negociada a R$ 5,452, em ligeira alta de 0,01%.

Com isso, a moeda renova a máxima desde 22 de julho de 2022 (R$ 5,4977). Na véspera, o dólar também terminou negociado a R$ 5,452 (alta de 1,72%).

Na cotação máxima do dia, o dólar chegou aos R$ 5,479. A mínima foi de R$ 5,427.

Com o resultado, o dólar acumula uma alta de 3,3% em 2022.

Desde as primeiras horas da manhã, a moeda americana apresentou volatilidade, oscilando entre pequenas altas e baixas, quase sempre perto da estabilidade. O maior valor foi alcançado no início da tarde, mas o dólar iniciou uma trajetória de queda após o senador Jean Paul Prates (PT-RN), futuro presidente da Petrobras, afirmar que não haverá intervenção direta nos preços de combustíveis da empresa, nem desvinculação das cotações internacionais.

Nos últimos minutos da sessão, o dólar, que operava em baixa, subiu e terminou o dia em leve trajetória ascendente.

Ibovespa segue em alta

Impulsionado pelas declarações de Prates, o Ibovespa, principal indicador do desempenho das ações negociadas na Bolsa de Valores brasileira, segue operando em alta, recuperando, em parte, as perdas dos últimos dois pregões.

Às 16h50, o indicador subia 1,05%, aos 105.256,65 pontos. Na máxima até o momento, o Ibovespa chegou aos 105,6 mil pontos. A mínima foi de 103,9 mil pontos.

Declarações de ministros ainda assustam o mercado

Apesar do dia mais tranquilo no mercado, os investidores seguem preocupados com declarações de alguns dos principais ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, além das falas do próprio presidente, sobre questões econômicas.

Repercutiram muito mal as afirmações do ministro da Previdência, Carlos Lupi, que negou o déficit previdenciário e classificou a reforma de 2019, durante o governo de Jair Bolsonaro, como uma “antirreforma” que precisaria ser revista.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, também desagradou ao mercado ao dizer que pretende apresentar uma nova legislação trabalhista ainda no primeiro semestre deste ano, embora tenha descartado um “revogaço” na reforma aprovada em 2017, no governo de Michel Temer.

Também há preocupação sobre mudanças na política de preços da Petrobras, atualmente vinculada à flutuação dos valores praticados no mercado internacional, e em relação à política fiscal.

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