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Em dia de reunião de Campos Neto e Lula, dólar bate R$ 5; Bolsa sobe

Pouco antes do meio-dia, o dólar avançava 0,78%, cotado a R$ 5,026. Após forte queda na véspera, Ibovespa subia 0,42%, aos 114,6 mil pontos

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Imagem de notas de dólar sob um dado com o símbolo de porcentagem, iluminadas por uma luz avermelhada - Metrópoles
1 de 1 Imagem de notas de dólar sob um dado com o símbolo de porcentagem, iluminadas por uma luz avermelhada - Metrópoles - Foto: Getty Images

Em um dia no qual o mercado financeiro repercute a reunião entre os presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, prevista para esta tarde, o dólar subia forte na manhã desta quarta-feira (27/9) e era negociado acima dos R$ 5.

Pouco antes do meio-dia, a moeda americana avançava 0,78%, cotada a R$ 5,026.

Na máxima do dia, o dólar chegou a R$ 5,031. A cotação mínima foi de R$ 4,989 até aqui.

Na véspera, o dólar teve alta de 0,42%, negociado a R$ 4,987. Com o resultado, acumula ganhos de 0,75% no mês e perdas de 5,51% no ano.

Ibovespa

Principal indicador do desempenho das ações negociadas na Bolsa de Valores brasileira, o Ibovespa também operava em forte alta na abertura do pregão.

Ao meio-dia, o índice subia 0,42%, aos 114.671,90 pontos.

No dia anterior, o Ibovespa fechou em forte queda de 1,49%, aos 114,1 mil pontos, o menor patamar em mais de dois meses.

Com o resultado, a Bolsa acumula baixa de 1,34% em setembro e alta de 4,06% em 2023.

Campos Neto, Lula, EUA e China

As atenções dos investidores se dividem entre os cenários doméstico e externo. No Brasil, o destaque do dia é a reunião envolvendo Lula, Campos Neto e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Palácio do Planalto.

No exterior, o mercado continua preocupado com um possível novo endurecimento da política monetária pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano). O temor é o de que a taxa de juros na maior economia do mundo volte a subir em 2024.

Na China, a expectativa é a de que sejam anunciadas novas medidas para impulsionar a economia, que vem sofrendo forte desaceleração nos últimos meses.

Os investidores receberam com pessimismo o comunicado da Evergrande, gigante chinesa do mercado imobiliário, no qual a empresa afirma estar impossibilitada de emitir novos títulos, em meio a uma forte crise de liquidez da companhia, o que agrava a situação já delicada do mercado imobiliário do país asiático.

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