“Efeito Americanas” derruba varejistas e bancos na Bolsa
Na esteira da queda da Americanas, os papéis da Via tombavam mais de 9%, enquanto o Magazine Luiza recuava 6% no início da tarde
atualizado
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As ações do varejo operam em baixa nesta quinta-feira (12/1), com a indicação de derretimento dos papéis da Americanas.
Na véspera, a empresa anunciou que foram detectadas inconsistências em lançamentos contábeis que podem significar um rombo histórico de até R$ 20 bilhões.
Entre as maiores baixas da Bolsa de Valores nesta quinta, os papéis da Via tombavam mais de 9%, enquanto o Magazine Luiza recuava 6% no início da tarde.
As ações da Americanas permanecem em leilão. Os papéis do Magazine Luiza voltaram a ter a negociação suspensa.
O leilão de ações, em linhas gerais, é um mecanismo de proteção da Bolsa de Valores, geralmente acionado quando ocorre uma variação abrupta no preço de determinado ativo. Quando ativado, a negociação desse ativo é interrompida temporariamente.
Bancos
Os bancos acompanham a queda do varejo na Bolsa. Às 11h15, o segmento recuava em bloco, com destaque para Santander (-3,59%), BTG Pactual (-2,48%) e Bradesco ON (-2,48%).
As instituições financeiras também são afetadas porque têm relação com financiamento para o setor de varejo.