Dona do Facebook tem nova rodada de demissões; milhares são desligados
Demissões na Meta, dona de Facebook, Instagram e WhatsApp, fazem parte do plano de cortar 10 mil vagas neste ano
atualizado
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A Meta, dona de Facebook, Instagram e WhatsApp, começou nesta quarta-feira (24/5) uma nova rodada de demissões. Os cortes fazem parte de um plano, anunciado em março, de eliminar 10 mil postos de trabalho na companhia neste ano.
As demissões começaram nesta manhã, de acordo com a agência Reuters. Na rede social corporativa LinkedIn, funcionários desligados da Meta começaram a comunicar suas saídas nas primeiras horas desta quarta-feira.
Em meio ao objetivo de eliminar 10 mil postos, quatro mil trabalhadores já haviam sido cortados em abril. Agora, nesta rodada de maio, trabalhadores demitidos afirmam que os cortes atingem entre cinco mil e seis mil pessoas. A empresa não divulgou números oficiais até o momento.
A maioria das demissões nos últimos meses atinge cargos de áreas fora da engenharia, como design e experiência do usuário.
No primeiro trimestre, o presidente da Meta, Mark Zuckerberg, havia afirmado que o objetivo era “reduzir a razão” entre engenheiros e outros cargos, com foco em manter as funções de funcionários que escrevem os códigos e reduzir vagas de outras áreas.
Demissões nas empresas de tecnologia
Em uma primeira grande rodada de demissões, a Meta já havia cortado 11 mil pessoas no ano passado. Além disso, a empresa parou de recrutar substitutos para outras 5 mil vagas que estavam abertas.
“Isso vai ser duro e não tem como evitar”, disse Zuckerberg em fala anterior sobre as demissões.
Com as demissões em massa (que vêm sendo chamadas de layoffs no exterior e entre trabalhadores do mundo da tecnologia no Brasil), estima-se que a Meta volte ao número de funcionários que tinha em meados de 2021.
Os cortes ocorrem após um aumento de contratações nos anos de pandemia. O número de funcionários da Meta havia dobrado desde 2020.
Em meio a queda na receita de anúncios no mercado global e fracasso da aposta no metaverso, a Meta tem voltado o foco para a inteligência artificial nos últimos meses.