Dona de Fiat, Peugeot e Chrysler entra no mercado de “carros voadores”
Stellantis fechou parceria com startup americana Archer; serão investidos US$ 150 milhões (R$ 816,7 milhões), entre 2023 e 2024
atualizado
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Gigante da indústria automotiva e dona de marcas como Fiat, Peugeot, Chrysler, Jeep, Dodge, Maserati e Alfa Romeu, a Stellantis anunciou, na quarta-feira (4/1), sua entrada oficial no mercado dos chamados “carros voadores” – veículos elétricos de pouso e decolagem verticais (eVTOL).
A Stellantis fechou uma parceria com a startup americana Archer, uma das empresas que mais vêm despontando nesse segmento. O acordo envolve a produção do eVTOL da Archer, que será chamado de Midnight, e a instalação de uma nova unidade da startup no estado da Geórgia (EUA).
O objetivo da companhia é se tornar fabricante exclusiva do modelo, cuja produção tem previsão de início para 2024.
O Midnight terá capacidade de transportar até quatro passageiros, além do piloto. O “carro voador” terá um alcance de 160 quilômetros, mas está sendo projetado para viagens de curta distância, de cerca de 32 quilômetros, com um tempo de carregamento de 10 minutos.
Segundo a Stellantis, serão investidos US$ 150 milhões (R$ 816,7 milhões), entre 2023 e 2024.
A Stellantis é um grupo automotivo multinacional formado a partir da fusão entre a montadora ítalo-americana Fiat Chrysler Automobiles e a francesa PSA Group.
Embraer também aposta em “carros voadores”
Como noticiado pelo Metrópoles, a Eve Air Mobility, empresa de aeronaves elétricas da Embraer, anunciou, em dezembro, a assinatura de uma carta de intenção com a startup brasileira de mobilidade FlyBIS para o desenvolvimento de “carros voadores”.
O acordo prevê a compra de até 40 desses veículos pela FlyBIS. A ideia é focar nos mercados brasileiro e da América do Sul.
“A região possui muitas áreas turísticas com tráfego intenso, que serão beneficiadas pelas operações de eVTOL, o que reforça o nosso compromisso de fomentar o mercado de mobilidade aérea urbana em diferentes regiões do mundo”, afirmou o co-CEO da Eve, André Stein.