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Dólar vira de queda para leve alta com dados da inflação nos EUA

Por volta das 12h15, moeda norte-americana oscilava, mas com elevação de 0,11%, cotada a R$ 5,66. No mesmo horário, Bolsa recuava 0,17%

atualizado

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nota de dólar americano com bandeira dos EUA ao fundo
1 de 1 nota de dólar americano com bandeira dos EUA ao fundo - Foto: Getty Images

O dólar à vista começou a operar em queda na manhã desta quarta-feira (11/9), mas mudou de sentido depois da divulgação de dados da inflação de agosto nos Estados Unidos. Por volta das 12h15, a moeda norte-americana oscilava bastante, mas com alta de 0,11%, cotada a R$ 5,66. No mesmo horário, a Bolsa brasileira (B3) recuava 0,17%, aos 134.094 pontos.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,2% em agosto em relação ao mês anterior, segundo dados divulgados pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos. No acumulado em 12 meses, o resultado desacelerou de 2,9% para 2,5%. Os números vieram em linha com as projeções do mercado.

O núcleo do índice, que desconsidera os preços mais voláteis, como alimentos e energia, teve alta de 0,3% em agosto, ficando pouco acima dos 0,2% esperados por analistas consultados pela Reuters. Em julho, o avanço desse indicador foi de 0,2% em julho. Em 12 meses, o núcleo subiu 3,2%, inalterado em relação ao mês anterior.

Os dados da inflação norte-americana têm grande peso no mercado global, principalmente às vésperas da decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) sobre um eventual corte dos juros do país, hoje definidos no intervalo de 5,25% e 5,50%, maior patamar desde 2001.

Apostas nos EUA

Antes da divulgação do índice de inflação, a ferramenta CME FedWatch mostrava que a maioria do mercado (69%) apostava num corte de 0,25 ponto percentual (p.p.) da taxa na reunião do Fed na próxima semana, nos dias 17 e 18 de setembro. Para 31%, a redução será de 0,50 p.p..

A eventual redução dos juros americanos pode reduzir a atratividade por investimentos em títulos da dívida dos EUA, os Treasuries, e ampliar o interesse por ativos de renda variável, como as ações negociadas em Bolsa. Ela também tende a reduzir a pressão sobre uma alta do dólar. Diante das incertezas sobre o corte – e a proporção que poderá atingir – a moeda norte-americana tem registrado forte valorização frente ao real e a outras moedas, além de oscilações frequentes.

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