Dólar vai a R$ 4,80, menor valor desde junho, e Ibovespa dispara
Queda da moeda americana e salto de quase 2% da Bolsa vieram com manunteção dos juros nos EUA e melhora da classificação de risco do Brasil
atualizado
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O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira (B3), disparou nesta quarta-feira (14/6). Ele fechou com forte alta de 1,99% aos 119.069 pontos. Esse foi o maior patamar atingido pelo indicador desde 21 de outubro de 2022, quando atingiu 119.928 pontos.
De acordo com dados da plataforma TradeMap, o Ibovespa acumula elevação de 9,91%, em junho, e ganhos de 8,51%, em 2023.
O desempenho positivo da última sessão foi puxado pela decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de manter os juros dos Estados Unidos na faixa de 5 e 5,25%.
Nesta quarta, a agência de classificação de risco S&P Global Ratings também alterou a perspectiva de nota de crédito do Brasil. Ela passou de estável para positiva, o que não ocorria desde 2019.
As ações que mais aumentaram no pregão foram as da Gol (GOLL4, 11,80%), do grupo educacional Yduqs (YDUQ3, 9,86%) e da aérea Azul (AZUL4, 8,66%). As maiores baixas ficaram com a Cielo (CIEL3, -2,35%), a CVC (CVCB3, -1,91%) e a Suzano (SUZB3, -0,85%).
Dólar
O dólar comercial caiu nesta quarta-feira (14/6) pela quarta sessão consecutiva, também reagindo à decisão de política monetária do Fed. Isso além da mudança de classificação da nota do Brasil pela S&P.
A moeda americana fechou o dia cotada a R$ 4,806, para a compra, e R$ 4,807, na venda, com baixa de 1,14%, no menor patamar desde 6 de junho de 2022, quando fechou vendida a R$ 4,7956.