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Dólar vai a R$ 4,78 e bolsa cai, com expectativa sobre taxa de juros

As atenções do mercado financeiro seguem voltadas para a reunião do Copom, que começa nesta terça-feira (1º/8). Aposta é que juros caiam

atualizado

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1 de 1 Tela mostra cotações da bolsa de valores - Metrópoles - Foto: Cris Faga/NurPhoto via Getty Images

No dia em que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia sua primeira reunião no segundo semestre, com grande possibilidade de começar o ciclo de redução da taxa básica de juros (Selic), o dólar operava em alta e a bolsa de valores registrava perdas na manhã desta terça-feira (1º/8).

Por volta das 10h35, a moeda americana avançava quase 1% (0,99%) e era negociada a R$ 4,776.

Na máxima das primeiras horas de sessão, o dólar bateu em R$ 4,78. A cotação mínima até aqui foi de R$ 4,731.

Na véspera, a moeda americana recuou 0,05%, cotada a R$ 4,728. Com o resultado, fechou o mês de julho com perdas de 1,25%. No ano, a queda é de 10,4%.

Ibovespa

O Ibovespa, principal indicador do desempenho das ações negociadas na bolsa de valores brasileira, operava em baixa na manhã desta terça.

Às 10h40, o índice recuava 0,65%, aos 121.150,41 pontos.

No dia anterior, o Ibovespa fechou em forte alta de 1,46%, aos 121,9 mil pontos. Com o resultado, a bolsa brasileira terminou julho com ganhos de 3,27%. Em 2023, a alta é de 11%.

Mercado espera queda dos juros

O principal foco de atenção dos investidores continua sendo a reunião do Copom, que deve iniciar o ciclo de redução da taxa Selic. Ela tem início nesta terça e termina na quarta-feira (2/8), com anúncio da nova taxa Selic.

A dúvida no mercado é se os juros cairão 0,25 ou 0,5 ponto percentual. Atualmente, a Selic está em 13,75% ao ano.

A mediana das projeções no mercado financeiro aponta para corte de 0,25 ponto percentual, com a Selic indo a 13,5% ao ano. Um corte maior não está descartado, embora seja visto como menos provável. No comunicado da última reunião, em junho, o tom usado pelo Copom foi considerado mais duro, citando expectativas de inflação ainda desancoradas para o médio prazo.

De acordo com a última edição do Relatório Focus, do BC, divulgada na segunda-feira (31/7), o mercado financeiro manteve a estimativa para o fim de 2023 de que a Selic fique em 12% ao ano. Para 2024, a projeção foi reduzida de 9,5% para 9,25% ao ano.

A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para controlar a inflação. A Selic é utilizada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia.

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