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Dólar tem nova queda, com maior expectativa de corte dos juros nos EUA

Moeda americana registrou baixa de 1,03%, cotada a R$ 5,50 para compra. Bolsa anotou alta de 0,18%, a segunda seguida, puxada por Petrobras

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O dólar comercial voltou a registrar queda nesta segunda-feira (16/9). Ele fechou em baixa de 1,03%, cotado a R$ 5,50 para compra. Desde terça-feira (10/9), a moeda americana está caindo. Neste mês, ela recuou 2,17%. No ano, contudo, subiu 13,5% em relação ao real.

Já a Bolsa brasileira (B3) fechou em leve alta nesta segunda. O Ibovespa, o principal índice da B3, registrou elevação de 0,18%, aos 135.118 pontos. 

Na avaliação de analistas, a queda da moeda americana está relacionada ao aumento das expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) possa cortar a taxa de juros do país em 0,25 ponto percentual nesta quarta-feira (18/9). “Mas os mercados futuros já estão precificando uma chance de 61% de redução de 0,50 ponto”, diz Hemelin Mendonça, especialista em mercado de capitais e sócia da AVG Capital.

A queda dos juros nos EUA diminui a atratividade dos investidores pelos títulos da dívida americana, os Treasuries. Em contrapartida, ela aumenta o interesse por ativos de renda variável, como as ações negociadas em Bolsa. Além disso, reduz a pressão de alta do dólar frente a outras moedas.

Petróleo puxa Ibovespa

No caso da Bolsa, a leve alta foi puxada pelas ações de empresas ligadas ao petróleo, uma vez que o preço internacional da commodity registrou alta. A Petrobras, por exemplo, subiu 0,99% (PETRA3).

Azul registrou alta de 10,91% no pregão da B3, cotada a R$ 5,49, depois de confirmar que negocia com credores a troca de dívidas por participação na empresa. Não há, contudo, nenhum acordo confirmado nesse sentido. 

Queda da Embraer

Em contrapartida, a ação da Embraer caiu 5,58%, cotada a R$ 49,03. A companhia divulgou que a Boeing concordou em pagar US$ 150 milhões para a empresa brasileira, na conclusão de um processo de arbitragem iniciado em 2020. Mas o mercado esperava um valor entre US$ 250 milhões e US$ 300 milhões. 

Os papéis da Petz, nota Hemelin Mendonça, também caíram (-4,21%), mas isso ocorre desde a divulgação do balanço do segundo semestre da empresa, em agosto. A causa do recuo, afirma a analista, foi o aumento de despesas e o baixo crescimento, “demonstrando desafios grandes para os próximos meses”.

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