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Dólar sobe e Bolsa cai com temores sobre conflito no Oriente Médio

Moeda americana opera em alta de 1%, aos R$ 5,49, enquanto o Ibovespa cai 1,69%, aos 131.263 pontos

atualizado

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Dólar - Dinheiro - aumento do dólar - queda do dólar
1 de 1 Dólar - Dinheiro - aumento do dólar - queda do dólar - Foto: Illustration by Sheldon Cooper/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

O mercado reflete nesta quinta-feira (3/10) a tensão provocada pela incerteza em torno dos desdobramentos do conflito no Oriente Médio. Com isso, o dólar registra alta e a Bolsa brasileira (B3) opera em baixa.

Por volta das 12 horas, a moeda americana apresentava elevação de 1%, cotada a R$ 5,49. O Ibovespa, o principal índice da B3, recuava 1,69%, aos 131.263 pontos.

Na avaliação de Emerson Vieira Junior, responsável pela mesa de câmbio da Convexa Investimentos, tanto a alta do dólar quanto a queda da Bolsa estão associados à aversão ao risco do mercado, frente ao conflito do Oriente Médio.

Vieira Junior observa que os investidores buscam proteção na moeda americana em momentos de incerteza. Daí, acrescenta, a valorização do dólar no mundo inteiro, embora essa alta seja ligeiramente maior no Brasil em comparação com alguns emergentes. Enquanto o dinheiro americano sobe 1% no Brasil, ele avança, por exemplo, 0,6% no México, 0,55% na Austrália e não apresenta oscilação expressiva na na Turquia.

Trabalho nos EUA

Outro fato aguardado pelo mercado nesta manhã era o movimento no mercado de trabalho nos Estados Unidos. Os dados, contudo, não provocaram grandes alterações dos indicadores.

Isso porque o total de pedidos de auxílio-desemprego cresceu 6 mil, atingindo 225 mil solicitações, na semana encerrada em 28 de setembro. Isso segundo dados do Departamento do Trabalho dos EUA, divulgados nesta quinta-feira. O resultado ficou acima da mediana da projeção de analistas, de 220 mil pedidos.

Se o número ficasse muito acima desse patamar, ele poderia ser interpretado como um indício de recessão ou desaceleração rápida demais da economia americana. Muito abaixo desse nível, em contrapartida, indicaria que um aquecimento da atividade, o que despertaria o medo de o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) rever o ritmo de corte dos juros americanos.

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