Diante da manutenção da Selic, dólar sobe e fecha a R$ 5,49
O Ibovespa começou a semana com alta de 0,94%, aos 136.888 pontos, maior patamar de encerramento de um pregão na história
atualizado
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O dólar fechou em alta de 0,24% nesta segunda-feira (26/8), valendo R$ 5,49. A moeda ganhou força no Brasil diante da perspectiva de que o Banco Central mantenha a taxa Selic em 10,5% ao ano até o final do ano.
A cotação da moeda americana também foi influenciada pela espera por novos dados de inflação nos Estados Unidos e pela escalada das tensões no Oriente Médio. Com incertezas sobre os crescentes conflitos na região, investidores buscam ativos como o dólar e o ouro.
Durante o mês de agosto, o dólar acumula baixa de 2,88%. Pela manhã, no boletim Focus, foram atualizadas as expectativas para inflação, PIB, dólar e juros, e o mercado ainda aposta na Selic em 10,5% ao ano até o final do ano.
Os analistas do mercado financeiro aumentaram a estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação no país, para este ano pela sexta semana seguida. Além disso, os economistas elevaram a projeção do índice para 2025. A projeção de 2024 passou de 4,22% para 4,25%. Enquanto a para 2025 foi de 3,91% para 3,93%.
Também pela manhã, o diretor de política monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que o BC assumiu uma postura mais conservadora, e que a avaliação do atual cenário econômico do país exige cautela. Segundo ele, o BC está “dependente de dados” para definir a taxa básica de juros do país, a Selic.
O Ibovespa começou a semana com alta de 0,94%, aos 136.888 pontos, um avanço de 1.280 ponto, O índice foi impulsionado pelas declarações de Galípolo, e pela alta firme dos papéis da Vale e da Petrobras. Durante a sessão, o índice chegou aos 137.013,05 pontos, na máxima do dia. O fechamento de hoje marca também o maior patamar de encerramento de um pregão na história, superando os 136.463,65 pontos da quarta-feira passada (21/8).