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Dólar sobe 1% e passa de R$ 5,41; Ibovespa recua para 105 mil pontos

Mercado financeiro continua à espera de alguma sinalização de Lula sobre o controle dos gastos públicos, o que não ocorreu

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Dinheiro, Economia, Bolsa de Valores, Real, aumento, Baixa, money, gráficos - Foto: Michael Melo/Metrópoles
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Depois de oscilar no início da sessão desta terça-feira (3/1), o dólar registra forte alta no início da tarde, com os investidores esperando novas definições do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a área econômica.

Às 13h42, a moeda americana avançava 1,03% e era negociada a R$ 5,415.

Na máxima do dia até o momento, o dólar bateu em R$ 5,419. A mínima foi de R$ 5,341.

Na véspera, o dólar fechou em alta de 1,51%, cotado a R$ 5,360 na venda.

A moeda encerrou 2022 registrando uma queda acumulada de 5,32%, negociada a R$ 5,28 na quinta-feira (29/12), última sessão do ano passado.

Ibovespa

Principal indicador do desempenho das ações negociadas na Bolsa de Valores brasileira (B3), o Ibovespa, que chegou a recuar 1% pela manhã, operava em baixa de 0,79% por volta das 13h30, aos 105.540,75 pontos.

Na máxima do dia, o indicador chegou aos 106,6 mil pontos. A mínima foi de 105,1 mil pontos.

O que diz o mercado

O mercado reprovou a iniciativa do governo de retirar a Petrobras do programa de desestatização iniciado por Jair Bolsonaro. Além disso, a decisão de Lula de prorrogar a desoneração dos combustíveis também desagradou aos investidores.

Segundo analistas consultados pelo Metrópoles, o mercado financeiro continua à espera de alguma sinalização de Lula sobre o controle dos gastos públicos, o que não ocorreu até o momento.

Um integrante de um grande banco ouvido pela reportagem afirmou que os primeiros discursos de Lula, ainda no domingo (1º/1), em Brasília, foram “péssimos” e “voltados para a claque”.

Outro agente do mercado afirmou que, até agora, os sinais dados por novo governo despertam temores de que a gestão petista repita erros cometidos nos mandatos da ex-presidente Dilma Rousseff. “A retomada do uso de bancos públicos e do papel do Estado foram os grandes highlights que preocuparam pela direção tomada no passado recente pelo governo Dilma, versão turbinada do que foi iniciado no segundo governo Lula”, disse um analista.

Para Gabriel Barros, sócio e economista-chefe da Ryo Asset, a primeira impressão sobre o governo Lula “não é boa”. “Foi um discurso muito alinhado com o governo Lula 2, na verdade até mais próximo do governo Dilma. Usando o mote de maior participação do Estado na economia, um dirigismo maior. Isso preocupa o mercado”, afirma. “O mercado continua aguardando ações concretas, e não discurso, na direção de responsabilidade fiscal.”

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