Dólar segue em queda, puxado por previsão de corte de juros nos EUA
Às 13h30, moeda americana recuava 1%, cotada a R$ 5,51. Ibovespa avançava com Petrobras e a elevação do preço internacional do petróleo
atualizado
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O dólar segue nesta segunda-feira (16/9) a trajetória de queda registrada no fim do pregão na sexta-feira (13/9). Por volta das 13h30, a moeda americana recuava 1%, cotada a R$ 5,51. No mesmo horário, a Bolsa brasileira (B3) operava em leve alta de 0,14%, aos 135.071 pontos.
Na avaliação de Emerson Vieira Junior, responsável pela mesa de câmbio da Convexa Investimentos, a queda do dólar segue a tendência da semana passada, quando cresceu entre os analistas de mercado a perspectiva de um maior corte da taxa de juros nos Estados Unidos. Hoje, elas estão fixadas em 5,25% e 5,50%, o maior patamar desde 2001.
O mercado americano vinha apostando em uma redução de 0,25 ponto percentual dos juros na próxima reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), que acontece nesta quarta-feira (18/9). Mas a possibilidade de um corte de 0,50 ponto percentual ganhou força nos últimos dias.
A queda dos juros diminui a atratividade dos investidores pelos títulos da dívida americana, os Treasuries. Em contrapartida, ela aumenta o interesse por ativos de renda variável, como as ações negociadas em Bolsa. Além disso, ela também reduz a pressão de alta do dólar frente a outras moedas.
Na sexta-feira (13/9), o dólar recuou 0,92%, cotado a R$ 5,56, em relação ao real. Com isso, acumulou queda de 0,41% na semana, de 1,16% em setembro, mas alta de 14,73% no ano.
Petrobras segura Ibovespa
No caso da B3, observa Vieira Junior, o Ibovespa, o principal índice de Bolsa brasileira, está positivo, por causa da alta dos papéis da Petrobras. Eles sobem 1,74% (PETRA4), como resultado da elevação do preço do petróleo no mercado internacional.