Dólar recua e vai a R$ 4,94, com expectativa por Brics e marco fiscal
Atenção dos investidores se divide entre a reunião dos Brics, da qual participam Lula e Haddad, e a votação final do marco fiscal na Câmara
atualizado
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O dólar operava em baixa no início da sessão desta terça-feira (22/8), com o mercado brasileiro refletindo o bom humor no exterior, em um dia positivo por causa do bom desempenho das empresas do setor de tecnologia em algumas das principais bolsas do mundo.
Às 9h30, a moeda americana recuava 0,68% e era negociada a R$ 4,945.
Na cotação mínima dos primeiros minutos de sessão, o dólar caiu para R$ 4,944. A máxima, até aqui, foi de R$ 4,964.
No dia anterior, a moeda teve alta de 0,22%, a R$ 4,9781. Com o resultado, o dólar acumula ganhos de 5,27% no mês e perdas de 5,68% no ano.
Nesta terça, o foco dos investidores se divide entre a reunião da cúpula dos Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), da qual participam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e as negociações para a votação do marco fiscal na Câmara dos Deputados.
Como o texto foi modificado no Senado, o projeto tem de passar por nova apreciação dos deputados. A análise pode ocorrer ainda nesta terça ou na quarta-feira (23/8).
No cenário externo, os investidores seguem atentos à política monetária dos Estados Unidos e aos indicadores econômicos da China, que vêm preocupando o mercado.
Bolsa de Valores
O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, fechou o pregão de segunda-feira (21/8) novamente em baixa, depois de ter esboçado uma reação no fim da semana passada. O indicador recuou 0,85%, aos 114,4 mil pontos.
Com o resultado, o Ibovespa acumula queda de 6,16% em agosto e alta de 4,28% em 2023.