Dólar fecha estável em dia de PIB dos EUA e Prates na Petrobras
Em dia marcado por forte volatilidade, o dólar fechou a sessão negociado a R$ 5,075, com uma ligeira queda de 0,1%
atualizado
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Em uma sessão marcada por forte volatilidade desde as primeiras horas da manhã, o dólar encerrou a quinta-feira (26/1) praticamente estável, com um leve recuo de 0,1% em relação ao dia anterior.
A moeda americana fechou a sessão negociada a R$ 5,075.
A cotação máxima do dia foi de R$ 5,117. Na mínima, o dólar caiu para R$ 5,060.
Na véspera, o dólar fechou em queda de 1,22%, a R$ 5,0807 – até então, o menor valor de fechamento em três meses, marca batida nesta quinta.
Com o resultado, o dólar acumula queda de 3,86% em 2023 e de 2,55% nesta semana.
EUA
O PIB dos EUA teve um crescimento anual de 2,9% no 4° trimestre do ano passado, de acordo com dados preliminares foram divulgados pelo Departamento de Comércio do governo americano.
O resultado do último trimestre do ano surpreendeu positivamente o mercado. A expectativa do consenso Refinitiv era que a alta ficasse em 2,6%.
Considerando todo o ano de 2022, o crescimento da economia americana foi de 2,1%, ante alta de 5,9% em 2021.
Petrobras
A confirmação do nome de Jean Paul Prates na presidência da Petrobras, embora já esperada pelos investidores, também mexeu com o mercado e resultou na queda das ações da companhia negociadas na Bolsa de Valores.
Alinhado às teses de Lula e do PT em relação aos combustíveis, Prates é um crítico da política de preços adotada pela Petrobras, que está vinculada à flutuação do valor praticado no mercado internacional. Segundo o ex-senador, os preços dos combustíveis devem ser tratados como “uma questão de governo e não apenas de uma empresa de mercado”.
Às 16h52, o Ibovespa, principal índice da B3, operava em queda de 0,1%, aos 114.152,82 pontos.