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O dólar fechou a sexta-feira (5/7) em queda de 0,46%, cotado a R$ 5,46, depois de um dia calmo no mercado financeiro, com agendas fracas tanto no Brasil quanto no exterior. O dia, então, foi de ajustes da cotação da moeda norte-americana, que teve duas semanas de fortes oscilações. Na semana, a moeda tem recuo de 2,27%, mas continua em alta no ano, com acumulado de 12,56%.
Se antes o mercado estava em movimento de alta reagindo à troca de farpas públicas entre o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, hoje se assentou num patamar mais baixo, reagindo justamente ao silêncio entre ambos, que pode sinalizar uma trégua, e ao anúncio de corte de R$ 25,9 bilhões nos gastos públicos e à reafirmação do compromisso do governo com o arcabouço fiscal.
A agenda externa também foi tranquila, somente com o Pay Roll (números do emprego) dos Estados Unidos, que veio mais forte do que o esperado pelos analistas.
O departamento do trabalho norte-americano informou que em junho foram criados 206 mil empregos, 16 mil além das projeções. Assim, é um dado a mais que reafirma a robustez da economia do país e aumenta a incerteza dos investidores sobre quando o Federal Reserve (FED, o banco central local) vai retomar o corte de juros.
O Ibovespa, principal índice da B3, fechou quase estável, de acordo com o dado prévio. O indicador ficou em 126.267 pontos, em leve alta de 0,08%.