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Dólar fecha a R$ 6,19, o segundo maior valor nominal da história

Moeda americana subiu 0,26%. No pregão, chegou a alcançar R$ 6,21. Na quarta-feira (18/12), atingiu R$ 6,26, o recorde histórico

atualizado

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Onur Coban/Anadolu Agency/Getty Images
Dólar americano
1 de 1 Dólar americano - Foto: Onur Coban/Anadolu Agency/Getty Images

O dólar à vista fechou em nova alta nesta sexta-feira (27/12). No fim do pregão, ele registrou avanço de 0,26%, cotado a R$ 6,19, o segundo maior valor nominal (sem o reajuste pela inflação) da história. Antes disso, a moeda americana havia alcançado o patamar de R$ 6,26, no fechamento da quarta-feira (18/12), há pouco mais de uma semana, portanto.

Na véspera, a moeda americana subiu 0,38%, a R$ 6,17, mesmo depois de um leilão de US$ 3 bilhões, realizado no início da manhã pelo Banco Central (BC). Com o resultado, desta sexta, o dólar  acumulou alta de 2% na semana, 3,21% no mês e 27,63% no ano.

No exterior, nesta sexta, a moeda americana permaneceu estável, operando em leve queda. O índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a uma cesta de divisas estrangeiras, recuou 0,10%.

Desemprego

No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a taxa de desemprego no país caiu para 6,1% no trimestre terminado em novembro.  O dado faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua e indicou que a economia segue aquecida.

O levantamento mostrou ainda que, pelo segundo mês consecutivo, o país atingiu a menor taxa de desemprego de toda a série histórica do indicador, iniciada em 2012. No trimestre encerrado em outubro, o percentual ficou em 6,2%. Antes disso, a taxa mais baixa havia sido registrada em dezembro de 2013 (6,3%).

Inflação

O IBGE também divulgou nesta sexta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação. Ele ficou em 0,34%, em dezembro, após registrar alta de 0,62% em novembro — o que representa queda de 0,28 ponto percentual (p.p.) sobre o mês anterior.

Bolsa de Valores

Por volta das 17h30, a Bolsa brasileira (B3) apresentava queda de 0,53%, a 120.434 pontos. O resultado acompanhou a baixa constatada nos principais mercados globais.

Na avaliação da corretora Ativa, os destaques positivos da sessão ficaram com as ações da Brava Energia (BRAV3) e Petz (PETZ3), que chegaram a subir, respectivamente, 10% e 2,50%. A Brava Energia (ex-3R Petroleum) operou em alta depois do aval da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis ( ANP) para a retomada das operações do campo Papa-Terra, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro..

Os destaques negativos, na avaliação da mesma corretora, ficaram com as ações da Vamos (VAMO3), com queda de 7,56%, seguidas pelo Carrefour (CRFB3) e Natura (NTCO3), que caíra, respectivamente, 4,97% e 4,26%.

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