Dólar e Ibovespa fecham em queda em semana de decisão sobre juros
O dólar encerrou a segunda-feira em queda de 0,57% e fechou a R$ 5,62; já o Ibovespa caiu 0,37%, aos 127.025 pontos
atualizado
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O dólar chegou a operar em alta nesta segunda-feira (29/7), mas encerrou o dia em queda de 0,57%, a R$ 5,6255. A cautela dos investidores tem como pano de fundo as decisões sobre juros que serão anunciadas pelo Comitê de Política Monetária (Copom) e pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) na próxima quarta-feira (31/7).
O mercado acredita que a Selic deve fechar o ano em 10,5o% e o dólar a R$ 5,30. Para os economistas, o Copom não deve retomar o ciclo de queda na taxa básica de juros nas quatro reuniões que restam até dezembro.
Já o Federal Reserve (Fed) deve manter a taxa de juros no mesmo patamar neste mês, mas abrir a porta para um corte mais à frente. Ferramenta de monitoramento do CME Group mostra 100% de chances de que o Banco Central americano inicie o movimento de relaxamento monetário em setembro. As apostas majoritárias são de uma redução acumulada de 75 pontos-base até dezembro.
Bolsa
Assim como o dólar, o Ibovespa encerrou a sessão em queda de 0,37%, aos 127.025 pontos. O volume financeiro negociado foi de R$ 13,14 bilhões no Ibovespa e R$ 17,54 bilhões na B3. Os preços dos contratos futuros do petróleo fecharam o dia em queda firme, de mais de 1%, enquanto os investidores avaliavam os desdobramentos de novas tensões no Oriente Médio. No fim de semana, um ataque de foguete nas Colinas de Golã, controladas por Israel, deixou vítimas fatais e levantou temores de uma guerra regional mais ampla entre Israel e o Hezbollah.
Importante ressaltar que as ações ordinárias e preferenciais da Petrobras cederam 2,52% e 2,02%, respectivamente. A desvalorização dos papéis veio com a possibilidade da oferta da estatal por participação em campo de Mapone, na Namíbia, enquanto o mercado aguarda o relatório de produção da companhia para o segundo trimestre.
Há também a expectativa por balanços importantes de empresas durante a semana, incluindo o das big techs Apple (AAPL) e Microsoft (MSFT).