Dólar e Bolsa têm volatilidade em dia de reunião entre Haddad e Tebet
Por volta das 10h25, o dólar subia 0,03%, a R$ 5,141; mercado financeiro continua na expectativa pelo novo arcabouço fiscal
atualizado
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O dólar abriu a sessão desta quinta-feira (9/3) operando com forte volatilidade, com os investidores aguardando a reunião entre os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet. Na pauta, a proposta do novo arcabouço fiscal, que deve ser apresentado pelo governo ao Congresso até o fim do mês.
Por volta das 10h10, o dólar recuava 0,11% e era negociado a R$ 5,135. Pouco depois, às 10h25, a moeda subia 0,03%, a R$ 5,141.
Na cotação mínima da primeira hora de sessão, a moeda americana se aproximou do patamar de R$ 5,10 (R$ 5,117). Na máxima, o dólar foi a R$ 5,145.
No dia anterior, a moeda fechou em queda de 1,04%, cotada a R$ 5,1391 na venda. Com o resultado, o dólar acumula perdas de 1,64% no mês e de 2,63% no ano.
O mercado financeiro continua na expectativa pelo novo arcabouço fiscal. A nova regra orçamentária substituirá o teto de gastos, que vem sendo descumprido desde 2019. Somente em 2023, há a previsão de despesas da ordem de R$ 200 bilhões acima do teto.
O governo tem prometido reduzir esse “furo” no orçamento com a nova regra fiscal e com um aumento da arrecadação. É possível que Haddad apresente algum desenho do arcabouço orçamentário antes da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), prevista para os dias 21 e 22. No encontro, o Copom decidirá os rumos da taxa básica de juros, a Selic, considerada muito alta pelo governo (13,75% ao ano).
Bolsa
Principal indicador do desempenho das ações negociadas na Bolsa de Valores brasileira, o Ibovespa abriu a sessão desta quinta operando próximo da estabilidade, com ligeira alta de 0,02%, aos 106.555,30 pontos.
Minutos depois, às 10h15, o indicador recuava 0,09%, aos 106.447,91 pontos.
Na véspera, o índice fechou em alta de 2,22%, aos 106.540 pontos. Com o resultado, o Ibovespa passou a acumular alta de 1,53% em março. Em 2023, até aqui, a queda é de 2,91%.