Dólar cai e bolsa avança com mercado atento a EUA, China e Haddad
Investidores repercutem manutenção das taxa de juros pelo Banco Central da China e projetam reunião do Federal Reserve na semana que vem
atualizado
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O dólar operava em ligeira baixa na manhã desta quinta-feira (20/7), com os investidores atentos, principalmente, ao cenário econômico internacional.
Às 10h20, a moeda americana recuava 0,21% e era negociada a R$ 4,776.
Na véspera, o dólar teve perdas de 0,48%, cotado a R$ 4,785. Com o resultado, a moeda acumula queda de 0,07% no mês e de 9,33% no ano.
Ibovespa
O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, abriu o pregão em alta. Por volta das 10h30, o indicador avançava 0,38%, aos 117.996,24 pontos.
No dia anterior, o Ibovespa fechou em baixa de 0,25%, aos 117,5 mil pontos. Com o resultado, a bolsa acumula queda de 0,45% no mês e alta de 7,12% no ano.
EUA, China e Haddad
O mercado repercute, nesta manhã, a decisão do Banco Central da China de manter inalteradas as principais taxas básicas de juros do país asiático. A taxa de juros de referência para empréstimos (LPR) de 1 ano foi mantida em 3,55%. A LPR de 5 anos segue em 4,2%.
Na decisão anterior do banco, em junho, as taxas haviam sido cortadas pela primeira vez em 10 meses, em 0,1 ponto percentual.
Os investidores também já projetam a próxima reunião do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos), programada para a semana que vem (dias 25 e 26). A expectativa do mercado é a de que os juros voltem a subir, desta vez em 0,25 ponto percentual, após a interrupção do ciclo de altas no mês passado.
No cenário doméstico, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anuncia hoje um cronograma de propostas para o aprimoramento regulatório do mercado financeiro. Ainda nesta quinta, haverá reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), envolvendo Haddad, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, e o presidente do BC, Roberto Campos Neto.