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Dólar ameaça ceder após “Pibão”, mas ganha força e chega a R$ 5,63

Moeda americana caiu 0,60% com a notícia do crescimento de 1,4% do PIB brasileiro, mas, depois, subiu com pressão do contexto econômico

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Dólar - Dinheiro
1 de 1 Dólar - Dinheiro - Foto: Illustration by Sheldon Cooper/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

A cotação do dólar ameaçou cair frente ao real depois da divulgação, nesta terça-feira (3/9), do Produto Interno Bruto (PIB) do país, que avançou 1,4% no segundo trimestre de 2024. Mas, pouco depois da veiculação da notícia, a moeda americana voltou a subir. Por volta das 11h30, era cotada a R$ 5,63, numa elevação de 0,35%. 

Na avaliação de Emerson Vieira Junior, responsável pela mesa de câmbio da Convexa Investimentos, o PIB surpreendeu positivamente o mercado, mas há senões no contexto econômico que puxam o dólar para cima. Entre eles, o especialista citou o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, apresentado pelo governo Lula ao Congresso Nacional.

Nesse caso, diz Vieira Junior, o mercado não gostou principalmente da previsão de receitas extras de R$ 168,2 bilhões para fechar as contas da administração federal no ano que vem. “Isso azedou o dia para o dólar na segunda-feira (2/9)”, disse o especialista. “E continua repercutindo hoje.”

Fatores como a falta de tração da economia chinesa, algo que compromete a perspectiva de países exportadores de commodities como o Brasil, e uma queda generalizada das Bolsas de Valores globais também contribuíram para pressionar a divisa americana.

“O dólar chegou a cair 0,60% com a divulgação do PIB brasileiro”, afirma Vieira Junior. “Mas, depois disso, esses dados da conjuntura voltaram a pesar e ele passou a registrar nova alta.”

Ibovespa em baixa

À tarde, por volta das 16h20, a Bolsa brasileira (B3) apresentava queda de 0,30%, aos 134.508 pontos. O Ibovespa, o principal índice da B3, vem de alta em agosto, quando subiu 6,54%, e bateu o recorde de 137 mil pontos num pregão (30/8). 

Nesta terça-feira (3/9), o índice era puxado para baixo, principalmente pelas ações da Vale e da Petrobras. Ambas operavam em baixa com a queda da cotação do minério de ferro e do petróleo no mercado internacional. 

O minério de ferro fechou em baixa de 3%, como resultado da expectativa de uma menor demanda por aço por parte da China. O petróleo do tipo Brent, a referência para o mercado internacional, caiu 4,86%.

 

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