Dólar abre em queda, com alívio por ajuda do BC suíço ao Credit Suisse
Às 9h20, o dólar recuava 0,35% e era negociado a R$ 5,276; no cenário interno, mercado aguarda apresentação do novo arcabouço fiscal
atualizado
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O dólar abriu a sessão desta quinta-feira (16/3) em queda, com os investidores repercutindo positivamente o anúncio do Banco Central da Suíça de que socorreria o Credit Suisse, que enfrenta uma grave crise de confiança junto ao mercado.
Às 9h20, a moeda americana recuava 0,35% e era negociada a R$ 5,276.
No dia anterior, o dólar fechou em alta de 0,7%, cotado a R$ 5,293 na venda. Com o resultado, a moeda acumula ganhos de 1,31% em março e de 0,29% em 2023.
A notícia de que o Credit Suisse seria socorrido pelo BC da Suíça foi recebida com alívio pelo mercado. O próprio banco suíço informou, nesta quinta, que pretende tomar empréstimos de até 50 bilhões de francos suíços (US$ 54 bilhões) junto ao BC local.
Após recuar para a mínima histórica na quarta-feira (15/3), com um tombo de 24% na Bolsa de Valores de Zurique, as ações do Credit Suisse abriram a sessão desta quinta registrando forte valorização, alavancando papéis de outras instituições do setor financeiro. As principais bolsas da Europa operam em alta.
No Brasil, arcabouço fiscal
No cenário interno, os investidores seguem com as atenções voltadas para a proposta de novo arcabouço fiscal, a ser apresentada pelo governo nos próximos dias. Ontem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o novo modelo já está no Palácio do Planalto para análise do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Lula, por sua vez, afirmou que deve se reunir com Haddad nesta quinta. A expectativa do ministro é a de que o novo arcabouço fiscal seja apresentado oficialmente à opinião pública antes da viagem de Lula à China, programada para o dia 24 (sexta-feira da semana que vem). Após o aval do presidente da República, o texto será encaminhado ao Congresso Nacional.