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Dólar abre em alta em dia de reunião do CMN com Haddad e Campos Neto

Às 10h15, o dólar avançava 0,4% e era negociado a R$ 5,24; mercado teme possível mudança em regime de metas de inflação do país

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Dinheiro, Economia, Bolsa de Valores, Real, aumento, Baixa, money, gráficos - Foto: Michael Melo/Metrópoles
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O dólar começou a sessão desta quinta-feira (16/2) em alta, em um dia no qual o mercado financeiro volta suas atenções a Brasília, onde acontece a primeira reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) sob o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Às 10h15, a moeda americana avançava 0,4% e era negociada a R$ 5,24.

Na cotação máxima da primeira hora de sessão, o dólar foi a R$ 5,249. A mínima foi de R$ 5,197.

No dia anterior, o dólar fechou em alta de 0,44%, a R$ 5,22. Com o resultado, a moeda americana acumula alta de 2,9% em fevereiro. No ano, a queda é de 1,09%.

Meta de inflação em pauta?

A reunião do CMN, que começa às 15h, reunirá os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, além do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto – que está sob bombardeio do governo e do PT.

O CMN é um conselho com poder deliberativo sobre o sistema financeiro brasileiro e responsável por definir normas e diretrizes gerais para o seu bom funcionamento. O órgão tem a responsabilidade de formular a política da moeda e do crédito no país. As reuniões do CMN acontecem uma vez por mês.

Cabe ao CMN, entre outras atribuições, decidir por uma eventual redução ou aumento da meta de inflação. O tema ganhou corpo nas últimas semanas, após críticas de Lula e do próprio Haddad à meta de inflação definida pelo BC.

Segundo o CMN, a meta para este ano é de 3,25%. Como há um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, a meta será cumprida se ficar entre 1,75% e 4,75%. Para 2024 e 2025, a meta é de 3%. Para o governo, no mundo ideal, a meta subiria pelo menos para 3,5%, se não já em 2023, em 2024.

Apesar de Haddad ter descartado discutir a meta de inflação na reunião, a pressão é grande no governo e no PT pela definição de uma nova meta o mais rápido possível. Segundo apurou o Metrópoles, integrantes da equipe econômica consideram que a meta de 3% para o ano que vem é “inexequível”.

O regimento interno do CMN prevê que o presidente do conselho (Haddad) pode colocar em debate itens que não estejam originalmente na pauta da reunião, “quando revestidos de caráter de urgência, relevante interesse ou de natureza sigilosa”. Cada conselheiro tem direito a um voto e as decisões são tomadas por maioria simples.

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