Dívida Pública Federal cai 1,08% em janeiro e chega a R$ 6,45 trilhões
De acordo com Tesouro Nacional, entre janeiro e dezembro, valor do débito do governo recuou R$ 70,47 bilhões
atualizado
Compartilhar notícia
A Dívida Pública Federal (DPF), formada pelo endividamento interno e externo do país, terminou janeiro em R$ 6,449 trilhões. O número representou uma queda de 1,08% em relação ao mês anterior, o que representa um recuo de R$ 70,47 bilhões no período. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (26/2) pela Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda.
No mês de janeiro, as emissões da DPF corresponderam a R$ 185,34 bilhões, enquanto os resgates alcançaram R$ 317,40 bilhões, resultando em resgate líquido de R$ 132,07 bilhões. Desse valor, R$ 147,91 bilhões foram referentes à ao resgate líquido da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) e R$ 15,84 bilhões, à emissão líquida da Dívida Pública Federal externa (DPFe).
A DPMFi, que é a parte da dívida no mercado interno, teve baixa de 1,48% em janeiro e fechou o mês em R$ 6,176 trilhões. A DPFe, a parcela no mercado externo, ficou 8,89% maior no mês, somando R$ 273,83 bilhões ao fim de janeiro.
O estoque da DPF apresentou redução de R$ 70,47 bilhões em relação ao mês anterior, totalizando R$ 6.449,86 bilhões. Essa diminuição ocorreu devido ao resgate líquido de R$ 132,07 bilhões e a apropriação de juros de R$ 61,60 bilhões.
Composição dos vencimentos
O percentual de vencimentos da DPF para os próximos 12 meses apresentou redução, passando de 20,14%, em dezembro, para 19,15%, em janeiro. O volume de títulos da DPMFi a vencer em até 12 meses diminuiu de 20,60%, em dezembro, para 19,34%, em janeiro.
Em relação à DPFe, observou-se o aumento do percentual de vencimentos em 12 meses de 8,77%, em dezembro, para 14,84% em janeiro, sendo os títulos e contratos denominados em dólar responsáveis por 95,37% desse total. Destaca-se que os vencimentos acima de 5 anos respondem por 52,52% do estoque da DPFe.
A dívida pública é emitida pelo governo federal para financiar o déficit orçamentário. O indicador é tido como uma referência para a análise da capacidade de pagamento do país pelas agências globais de avaliação de risco.