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Desemprego cresce em oito estados e só cai no Amapá, diz IBGE

Em 18 Unidades da Federação, taxa permaneceu estável no primeiro trimestre de 2024. Renda mensal com o trabalho aumentou

atualizado

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Carteira de trabalho digital. Brasília(DF), 28/12/2023. Foto: I
1 de 1 Carteira de trabalho digital. Brasília(DF), 28/12/2023. Foto: I - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A taxa de desemprego do Brasil ficou em 7,9% no primeiro trimestre de 2024, registrando um aumento de 0,5 ponto percentual (p.p.) em relação ao quarto trimestre de 2023, quando ficou em 7,4%. Ela, no entanto, apresentou queda de 0,9 p.p. frente ao mesmo período do ano passado, quando atingiu 8,8%. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua) e foram divulgados nesta sexta-feira (17/5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao trimestre anterior, a taxa de desocupação aumentou em oito das 27 unidades da federação, mantendo-se estável em outras 18 e caindo em apenas uma, no Amapá. Ainda assim, o desemprego foi maior na Bahia (14%), Pernambuco (12,4%) e Amapá (10,9%). Ele diminuiu em de Rondônia (3,7%), Mato Grosso (3,7%) e Santa Catarina (3,8%)

A taxa de desocupação por sexo foi de 6,5% para os homens e 9,8% para as mulheres no primeiro trimestre de 2024. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (6,2%) e acima para os pretos (9,7%) e pardos (9,1%).

Educação

O desemprego entre pessoas com o ensino médio incompleto (13,9%) foi maior do que entre a população dos demais níveis de instrução. Para quem tem o nível superior incompleto, ela foi de 8,9%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (4,1%).

Busca por emprego

No primeiro trimestre de 2024, havia 1,9 milhões de pessoas que procuravam trabalho durante dois anos ou mais no país. Esse contingente diminuiu em 14,5% frente ao último trimestre de 2023, quando 2,2 milhões de pessoas buscavam trabalho por dois anos ou mais.

Desalentados

O percentual de desalentados no primeiro trimestre de 2024 foi de 3,2%. Maranhão (12,6%), Piauí (10,4%) e Alagoas (10,0%) tinham os maiores percentuais nesse tópico, enquanto os menores estavam em Santa Catarina (0,5%), Rondônia (0,9%), Espírito Santo (1,1%) e Paraná (1,1%).

Carteira assinada

O percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 73,9%. Os maiores percentuais foram identificados em Santa Catarina (87,2%), Paraná (81,8%) e São Paulo (81,4%). Os menores, no Piauí (49,4%), Maranhão (52,0%) e Ceará (54,9%).

Conta própria

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 25,4%. Os maiores percentuais eram de Rondônia (35,0%), Amapá (32,9%) e Maranhão (32,6%) e os menores, do Distrito Federal (20,4%), Mato Grosso do Sul (21,1%) e Tocantins (21,2%).

Informalidade

A taxa de informalidade no Brasil ficou em 38,9% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (57,5%), Pará (56,7%) e Piauí (54,9%) e as menores, com Santa Catarina (27,4%), Distrito Federal (30,7%) e São Paulo (31,0%).

Renda

O rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 3.123, o que representou um crescimento tanto em relação ao quarto trimestre de 2023 (R$ 3.077) como em relação ao primeiro trimestre de 2023 (R$ 3.004). A Região Sul (R$ 2.475) foi a única a apresentar expansão estatisticamente significante do rendimento, enquanto as demais permaneceram estáveis. Na comparação anual, houve expansão nas Regiões Norte, Sudeste e Sul, enquanto as demais tiveram estabilidade.

Subutilização

No primeiro trimestre de 2024, a taxa de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 17,9%. O Piauí (37,1%) teve a maior taxa, seguido pela Bahia (32,1%) e Alagoas (29,4%). Os menores índices ficaram com Santa Catarina (6,9%), Rondônia (8,0%) e Mato Grosso (10,3%).

 

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