Desemprego aumenta nos EUA e dólar cai no Brasil. Entenda
Moeda americana abriu em alta frente ao real, cotada a R$ 5,79. Às 11 horas, registrava queda de 0,17%, a R$ 5,72. Tendência é de oscilações
atualizado
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O mercado de trabalho nos Estados Unidos apresentou, em julho, uma maior contração do que a esperada pelos analistas. No mês passado, foram criadas 114 mil novas vagas (sem contar o setor agrícola). A projeção dos agentes era de 175 mil. Além disso, o desemprego bateu em 4,3%, ante uma expectativa de 4,1%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (2/8) pelo Departamento do Trabalho dos EUA.
Os números abaixo das estimativas indicam um maior desaquecimento da economia americana. Com isso, reforçam a possibilidade do início do corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) a partir de setembro. E isso é bom para o Brasil.
As taxas de juros americanas estão no intervalo de 5,25% e 5,50% e foram mantidas nesse nível pelo Fed, na quarta-feira (31/7). Elevadas, elas tornam mais atrativos os investimentos em títulos do Tesouro, os Treasuries. Isso atrai dólares para os EUA e pressiona para baixo a cotação de outras moedas, como é o caso do real.
Assim, com a perspectiva de um corte dos juros americanos, as moedas de outros países tendem a se valorizar. É isso o que está ocorrendo no mercado de câmbio no Brasil nesta sexta-feira (2/8), por exemplo, que registra forte oscilação. O dólar abriu em alta às 9 horas, cotado a R$ 5,79. Por volta das 11 horas, porém, apresentava queda de 0,17%, a R$ 5,72.