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Depois de quase três semanas, metalúrgicos da GM encerram greve

Pelo acordo entre sindicalistas e a GM, ficou acertado o pagamento dos dias parados para todos os trabalhadores. Greve durou 17 dias

atualizado

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Divulgação/Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região
Imagem de trabalhadores de fábricas da General Motors, que encerraram greve. Eles estão de pé, posando para foto e exibindo bandeiras de sindicatos - Metrópoles
1 de 1 Imagem de trabalhadores de fábricas da General Motors, que encerraram greve. Eles estão de pé, posando para foto e exibindo bandeiras de sindicatos - Metrópoles - Foto: Divulgação/Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região

Os metalúrgicos da General Motors anunciaram nesta quarta-feira (8/11) o fim de uma greve que já durava 17 dias, depois de um acordo firmado com a montadora.

As negociações foram lideradas pelos sindicatos dos metalúrgicos de São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes.

Pelo acordo entre sindicalistas e a GM, ficou acertado o pagamento dos dias parados para todos os trabalhadores, além de licença remunerada para aqueles que haviam sido demitidos.

Também foi aprovado um aviso permanente de greve caso a empresa não cumpra os termos do acordo, abrindo uma brecha para que a paralisação, eventualmente, seja retomada.

Como o Metrópoles noticiou no fim de semana, a GM já havia decidido cancelar demissões que haviam sido feitas pela montadora nas fábricas de São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes.

No dia 3 de novembro, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) confirmou uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15) que determinou a reintegração de 839 funcionários da GM demitidos em São José dos Campos.

Em seu despacho, a juíza Dora Maria da Costa, do TST, negou um pedido de liminar apresentado pela GM para que as demissões fossem mantidas.

Segundo a montadora, o motivo para as demissões foi “a queda nas vendas e nas exportações”, que teria levado a empresa a “adequar seu quadro de empregados”. A empresa afirmou, ainda, “entender o impacto que essa decisão pode ter na vida das pessoas, mas a adequação é necessária”.

A GM informou que a medida foi tomada após várias tentativas de lay-off (suspensão temporária do contrato de trabalho), férias coletivas, dias de folga e propostas de desligamento voluntário para tentar reduzir a produção e conter os prejuízos acumulados.

Cerca de 1,2 mil funcionários da empresa em São José dos Campos estavam com uma suspensão temporária de seus contratos desde o dia 3 de julho, quando foi aprovado o lay-off. No total, a empresa tinha 4 mil funcionários na cidade. Em São Caetano e Mogi das Cruzes, eram mais 7 mil trabalhadores.

Atualmente, a GM conta com cerca de 12 mil trabalhadores no estado de São Paulo.

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