Criação de empregos para homens é 2,9 vezes maior do que para mulheres

A criação de empregos com carteira assinada em janeiro foi quase três vezes maior entre homens do que entre mulheres no Brasil. Ela também se concentrou na faixa etária de 18 e 24 anos e pessoas que concluíram o Ensino Médio. As informações fazem parte dos dados consolidados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira (15/3) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). 

O saldo (admissões menos demissões) de empregos formais criados em janeiro ficou em 180.395. Desse total, 134.697 foram ocupados por homens e 45.720, por mulheres. Foram contratadas 89,5 mil pessoas com 18 a 24 anos. No quesito faixa etária, o segundo lugar foi ocupado pelos trabalhadores com mais de 30 anos, com 43,7 mil postos de trabalho.

O grau de escolaridade mais requisitado foi o Ensino Médio, com 113.623 empregos. O número ficou à distância considerável dos contratados com “superior completo”, com 16,8 mil, que ocuparam o segundo lugar da lista.

Do total, 89,5 mil postos de trabalho abertos (quase a metade do saldo) ofereceram remuneração entre 1 e 1,5 salário mínimo. O número de ofertas com mais de 10 mínimos caiu 4,7 mil em relação ao mês anterior. 

Em relação à raça/cor, as pessoas que se definem como pardas ocuparam a maior parte dos postos, com 167,1 mil vagas. A seguir, vieram os trabalhadores classificados como brancos, com 117,4 mil, e, por fim, os pretos, com 26,6 mil.