CPI aprova quebra dos sigilos bancário e fiscal de Ronaldinho Gaúcho
Ronaldinho e o irmão falaram à CPI, como testemunhas, para prestar esclarecimento sobre empresa 18k Ronaldinho, suposta pirâmide financeira
atualizado
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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras, na Câmara dos Deputados, aprovou, na quarta-feira (27/9), a quebra dos sigilos fiscal e bancário do ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho e de seu irmão, Roberto de Assis Moreira.
Ronaldinho e o irmão já prestaram depoimento à CPI. Eles foram convocados na condição de testemunhas para prestar esclarecimentos sobre a 18k Ronaldinho, empresa apontada como suposta pirâmide financeira pelo Ministério Público Federal (MPF).
Chama-se de pirâmide financeira um esquema irregular e insustentável que gera dinheiro por meio da adesão desenfreada de novos participantes – pode haver ou não a venda de produtos ou serviços.
Antes do depoimento, Ronaldinho já havia sido chamado a falar à comissão, mas faltou duas vezes. A CPI cogitou pedir a condução coercitiva para que o ex-jogador da Seleção Brasileira comparecesse, mas Ronaldinho acabou indo à CPI.
O requerimento para a quebra dos sigilos foi apresentado pelo relator da CPI, deputado Ricardo Silva (PSD-SP). “Durante as investigações, foi possível constatar que o ex-jogador fez, por diversas vezes, publicidade para a empresa fraudulenta”, afirma o parlamentar.
A CPI investiga empresas acusadas de divulgar informações falsas sobre projetos e promessas de alto rendimento para atrair novas vítimas e sustentar pirâmides financeiras.