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Copom confirma redução da Selic para 11,75%, em dezembro

Em comunicado, órgão do Banco Central diz que deve manter corte de 0,5 ponto percentual da taxa de juros, nas próximas reuniões

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1 de 1 Banco Central do Brasil BACEN - Copom - Metrópoles - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

Em comunicado divulgado nesta quarta-feira (1º/11), o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), informou que, se confirmado o quadro econômico atual, ele manterá nas próximas reuniões o ritmo de cortes de 0,5 ponto percentual da taxa básica de juros, a Selic, iniciado em agosto. Como o próximo encontro dos integrantes do órgão está previsto para dezembro, até o fim de 2023 a Selic deve ser fixada em 11,75% ao ano.

Diz o texto do Copom: “Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”.

Nesta quarta, o Copom realizou o terceiro corte seguido de 0,5 ponto percentual da Selic. Antes de agosto, quando ocorreu a primeira redução, a taxa estava em 13,75% ao ano.

O comunicado, importante peça para a interpretação dos próximos passos do BC pelo mercado, também faz correções das expectativa de inflação para 2023 os próximos anos.

No documento de setembro, o penúltimo divulgado pelo Copom, o cenário de referência do órgão era de inflação de 5%, em 2023; 3,5%, em 2024; e 3,1%, em 2025. Agora, os números foram alterados. As novas projeções ficaram em 4,7%, para 2023; 3,6%, em 2024; e 3,2%, em 2025. Ou seja, a estimativa caiu para este ano, mas registrou leve aumento para os seguintes.

No texto desta quarta, o Copom não alterou uma vírgula das observações feitas sobre a política fiscal no comunicado de setembro. Isso apesar das recentes declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a dificuldade de o governo em cumprir a meta de zerar o déficit em 2024.

Dizem os dois textos: “Tendo em conta a importância da execução das metas fiscais já estabelecidas para a ancoragem das expectativas de inflação e, consequentemente, para a condução da política monetária, o Comitê reafirma a importância da firme persecução dessas metas”.

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