Contratação de seguro residencial cresce 25% em quatro anos no Brasil
O número da contratações de seguro residencial no Brasil cresceu 25% no período entre 2017 a 2021, aponta pesquisa nacional da FenSeg
atualizado
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A contratação de novas apólices de seguro residencial no Brasil cresceu 25%, no período de 2017 a 2021. A informação consta de uma pesquisa da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), divulgada nesta terça-feira (25/4).
No período de quatro anos, de acordo com a FenSeg, o aumento foi de 2,8 milhões de residências protegidas por um seguro do tipo. A região Sul foi a que registrou o maior número de contratações em todo o país.
“Foi realmente um crescimento bastante relevante na penetração do seguro residencial”, disse o presidente da Comissão de Riscos Patrimoniais Massificados da FenSeg, Jarbas Medeiros. “A gente saiu de 13,6% na época, em 2017 – primeiro ano da série histórica – e, hoje, 17% de todas as residências do Brasil têm seguro residencial. Em números absolutos, são 12,7 milhões de residências em todo o país”, afirmou o executivo.
Em termos de receita, o mercado de seguro residencial atingiu R$ 4,48 bilhões em 2022. Isso significa um crescimento de 16% ante o ano anterior. Em 2017, o total registrado em receita foi R$ 2,65 bilhões, contra R$ 3,86 bilhões em 2021, aumento de 45% em quatro anos.
Segundo a pesquisa, em 2021, a região do país com maior participação foi a Sul, com 29,7%, seguida de Sudeste (22,3%), Centro-Oeste (12,9%), Nordeste (7%) e Norte (4,6%). Entre os estados, o Rio Grande do Sul lidera, com 38,6%, à frente de São Paulo (29%), Santa Catarina (27,1%), Paraná (22,7%) e Distrito Federal (21,8%).
Expectativa positiva
Apesar do balanço não incluir dados referentes a 2022, Jarbas Medeiros estima que a perspectiva do setor é positiva. Os dados ainda não foram consolidados porque dependem de informações das 61 companhias que comercializam esse tipo de seguro no Brasil.
“A demanda deverá continuar a crescer, porque é um mercado que tem muita oportunidade. Há 83% de residências no Brasil que ainda não têm seguro residencial. É um potencial gigantesco. Certamente, nós vamos crescer mais”, explicou o executivo da FenSeg.
O levantamento cruzou dados das 61 seguradoras que comercializam o produto residencial no país com números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Superintendência de Seguros Privados (Susep).