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Conflito entre Israel e Hamas não afeta cortes da Selic, diz Galípolo

Para o diretor do BC, piora do cenário externo será compensada por avanços no ambiente doméstico, em áreas como crescimento e inflação

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1 de 1 imagem colorida diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, afirmou, nesta segunda-feira (9/10), que o cenário externo, agravado pelo conflito entre Israel e o grupo islâmico Hamas, não afetará o ritmo de cortes dos juros no país. A previsão é que o Comitê de Política Monetária (Copom), do BC, promova mais duas reduções de 0,5 ponto percentual da taxa Selic até o fim do ano.

Para Galípolo, a piora no ambiente externo deve ser compensada por uma conjuntura doméstica mais favorável. A afirmação do diretor do BC foi feita em uma reunião do Conselho Empresarial de Economia da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

O confronto no Oriente Médio, iniciado neste fim de semana, fez disparar os preços do petróleo no mercado internacional. Pela manhã, o valor do barril do tipo Brent, a referência mundial, subiu 3,71%, cotado a US$ 87,69. O barril do tipo West Texas Intermediate (WTI), que serve de padrão para o mercado americano, aumentou 3,72%, negociado a US$ 84,30. 

O temor é que esse salto do preço da commodity exerça pressão sobre a inflação, algo que poderia comprometer os próximos cortes da Selic.

Fatos positivos 

“A gente tem um cenário agora mais desafiador do ponto de vista internacional nesse segundo semestre, com desafios novos que vão surgindo, inclusive como conflitos que surgiram ao longo desse final de semana, com uma série de impactos para questões de preços internacionais”, disse Galípolo.

O diretor do BC, que fez parte da equipe do Ministério da Fazenda do governo Lula, ressaltou que, em contrapartida, o Brasil teve surpresas positivas associados ao crescimento econômico e à inflação.

Na semana passada, por exemplo, o Banco Mundial aumentou a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 1,2% para 2,6%, em 2023. A projeção para 2024, contudo, caiu. Passou de 1,4% para 1,3%. Para 2025, ela também recuou, passando de 2,4% para 2,2%.

 

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