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Com queda no streaming, Disney amarga prejuízo de US$ 460 milhões

O resultado negativo da Disney no segundo trimestre de 2023 reverte o lucro obtido no mesmo período do ano passado, de US$ 1,4 bilhão

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1 de 1 Imagem colorida mostra a marca da Disney plus, a lado de áreas para login e senha para assinantes - Metrópoles - Foto: Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

Com redução no número de assinantes em seu serviço de streaming e bilheterias abaixo do esperado nos cinemas, a Walt Disney Company fechou o segundo trimestre deste ano registrando um prejuízo líquido de US$ 460 milhões.

O resultado negativo reverte o lucro obtido no mesmo período do ano passado, de US$ 1,4 bilhão.

Ainda assim, de acordo com o balanço financeiro divulgado pela companhia, houve aumento de cerca de 4% na receita no segundo trimestre, na comparação com o ano anterior, de US$ 21,5 bilhões para US$ 22,3 bilhões.

Segundo o balanço da Disney, houve uma redução do prejuízo operacional do Disney+, sua unidade de serviços de streaming, de US$ 1,1 bilhão para US$ 500 milhões de um ano para o outro.

O problema, no entanto, é que o número de assinantes do Disney+ caiu 2% no segundo trimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2022.

Reajuste nos preços

A Disney também confirmou que fará um reajuste nos preços de seus planos de streaming nos Estados Unidos a partir deste sábado (12/8), com o lançamento de novas opções de assinatura. Por enquanto, não há previsão de reajuste para o Brasil.

A empresa informou, ainda, que vem estudando possíveis alterações na política de compartilhamento de senhas, a exemplo do que fez a Netflix recentemente.

“Estamos explorando formas de endereçar o compartilhamento de contas e as melhores opções para os assinantes compartilharem suas contas com amigos e famílias”, afirmou o CEO da Disneyu, Bob Iger, em teleconferência com investidores.

Crise e demissões

Em fevereiro deste ano, a Disney anunciou que cortaria cerca de 7 mil funcionários, como parte de um plano de reestruturação que pretendia gerar uma economia de US$ 5,5 bilhões.

No fim de maio, a companhia realizou mais uma rodada de demissões, que atingiu mais de 2,5 mil funcionários e colaboradores.

Foi a terceira onda de demissões na companhia americana em 2023, a maior de todas. As duas primeiras ocorreram em março e abril, totalizando 4 mil empregos eliminados.

Na ocasião, as divisões do grupo mais atingidas pelos cortes foram a seção de entretenimento da Disney, os parques temáticos, o setor de experiências e produtos e a ESPN, gigante de comunicação esportiva dos Estados Unidos.

Até outubro de 2022, a Disney contava com cerca de 220 mil funcionários e colaboradores em todo o mundo.

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