Com Marco Fiscal no radar, Ibovespa tem maior alta do mês e sobe 1,5%
O Ibovespa voltou ao patamar dos 116 mil pontos e avançou 1,51% no pregão desta terça-feira. Dólar caiu para R$ 4,94
atualizado
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Após viver sua pior sequência negativa da história em agosto, o Ibovespa teve um dia de alta firme nesta terça-feira (22/8).
O principal índice da bolsa brasileira avançou 1,51% no pregão e recuperou o patamar dos 116 mil pontos. O resultado representou a maior alta de agosto no Ibovespa, após a sequência de 13 quedas consecutivas encerrada na semana passada.
Investidores reagiram aos mercados internacionais e, no noticiário local, à expectativa de que o marco fiscal possa ser votado ainda nesta noite na Câmara dos Deputados.
O marco foi aprovado na Câmara ainda no primeiro semestre, mas mudanças feitas no texto pelo Senado fizeram com que o projeto de lei complementar tivesse que retornar à Casa. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), tem se reunido com lideranças desde a tarde de segunda-feira (21/8) para definir a votação.
A bolsa também foi impactada pela cotação do minério de ferro, que subiu 3% na China durante a madrugada após semanas negativas. O preço respondeu a estímulos recentes do governo chinês, além de rumores de novos incentivos. O cenário ajudou a elevar a cotação dos papéis da Vale, que subiram 2,2% no pregão.
O dólar também recuou nesta terça-feira e fechou em R$ 4,94, em queda de 0,76%.
No exterior, as bolsas americanas fecharam sem direção definida, embora em clima de menor pessimismo do que nas semanas anteriores. O S&P 500 caiu 0,28% e o Dow Jones, 0,51%. O Nasdaq subiu levemente, com alta de 0,06%, em meio à expectativa pelo balanço da fabricante de chips Nvidia, uma das mais beneficiadas pelo avanço da inteligência artificial.