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Com juros nos EUA e à espera do Copom, Bolsa fecha em alta; dólar sobe

Ibovespa encerrou o dia com ganhos de 0,72%, aos 118,6 mil pontos. Dólar, que recuou durante todo o dia, subiu no fim da sessão, a R$ 4,88

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Imagem de notas de dólar sob um dado com o símbolo de porcentagem, iluminadas por uma luz avermelhada - Metrópoles
1 de 1 Imagem de notas de dólar sob um dado com o símbolo de porcentagem, iluminadas por uma luz avermelhada - Metrópoles - Foto: Getty Images

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil, encerrou o pregão desta quarta-feira (20/9) em forte alta, à espera do anúncio da taxa básica de juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).

O indicador encerrou o dia com ganhos de 0,72%, aos 118.695,32 pontos.

Na véspera, o índice recuou 0,37%, aos 117.845,78 pontos. Com o resultado desta quarta, o Ibovespa acumula altas de 2,55% no mês e 8,17% no ano.

Dólar inverte sinal e sobe

Depois de se manter operando em baixa durante praticamente toda a sessão, o dólar inverteu o sinal e registrou alta de 0,15%, negociado a R$ 4,88.

No dia anterior, a moeda americana recuou 0,35% e foi negociado a R$ 4,873 ao fim da sessão.

Com o resultado desta quarta, o dólar acumula perdas de 1,4% no mês e 7,54% no ano.

“Superquarta”

As atenções do mercado financeiro estão voltadas para a decisão do Copom que fechara está “superquarta” – termo usado no mercado financeiro para o dia em que coincidem as divulgações das taxas básicas de juros no Brasil e nos Estados Unidos

A taxa Selic está em 13,25% ao ano, após uma redução de 0,5 ponto percentual na última reunião do comitê. A maioria dos analistas acredita em uma nova queda de 0,5 ponto percentual, para 12,75% ao ano.

Nos EUA, o Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) decidiu manter inalterada a taxa básica de juros da economia americana. Com isso, os juros básicos permanecem em um intervalo entre 5,25% e 5,5% ao ano, o maior patamar em 22 anos.

Em pronunciamento pouco depois do anúncio, o presidente do Fed, Jerome Powell, voltou a afirmar que a inflação ainda não está controlada no país e que a autoridade monetária precisa agir “com cuidado”.

Juros na China

Além das decisões de política monetária no Brasil e nos EUA, os investidores repercutem nesta quarta a decisão do Banco do Povo da China (PBoC, o Banco Central chinês), que anunciou a manutenção da taxa de juros de referência para empréstimos de 1 ano em 3,45%.

A autoridade monetária chinesa informou ainda que a taxa para empréstimos de 5 anos foi mantida em 4,2%. Trata-se da taxa de referência para os custos do mercado imobiliário, que enfrenta uma forte crise.

Em agosto, o BC da China havia reduzido os juros de referência em 0,1 ponto percentual, de 3,55% para 3,45%, e mantido a taxa de 5 anos em 4,2%. A expectativa por um novo corte se frustrou.

Os principais índices das bolsas de valores da Ásia fecharam em queda.

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