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Com juros nos EUA ainda em foco, Ibovespa abre em alta e dólar oscila

Às 10h20, Ibovespa, o principal índice da Bolsa de Valores, avançava 0,54%, no patamar dos 130 mil pontos. Dólar subia 0,03%, a R$ 4,939

atualizado

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1 de 1 Imagem de reflexo de painel da Bolsa de Valores do Brasil - Metrópoles - Foto: Cris Faga/NurPhoto via Getty Images

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil, abriu o primeiro pregão da semana em alta, com os investidores ainda repercutindo a decisão de política monetária nos Estados Unidos e a perspectiva de que o ciclo de queda da taxa de juros americana tenha início em 2024.

Por volta das 10h20 desta segunda-feira (18/12), o indicador avançava 0,54%, no patamar dos 130 mil pontos (130.898,70).

Na sexta-feira (15/12), o Ibovespa fechou em baixa de 0,49%, aos 130,1 mil pontos. Com o resultado, a Bolsa brasileira acumula ganhos de 2,25% no mês e de 18,65% no ano.

Como mostrou reportagem do Metrópoles, o principal índice da Bolsa de Valores do Brasil bateu seus recordes nominais durante a semana passada, renovando as máximas de pontuação tanto durante o pregão quanto no fechamento – reflexo da euforia dos investidores, que já começam a projetar mais ganhos em 2024. Segundo analistas e agentes do mercado, ainda há espaço para que o Ibovespa cresça mais no ano que vem.

Neste início de semana, o mercado continua repercutindo as indicações do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) de que pode iniciar a queda da taxa de juros a partir de 2024. O Fed manteve inalterada a taxa de juros pela terceira reunião consecutiva, no patamar entre 5,25% e 5,5% ao ano. O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), por sua vez, indicou três possíveis reduções de 0,25 ponto percentual ao longo de 2024, o que significa uma queda de 0,75 ponto percentual dos juros americanos no ano que vem.

Na sexta-feira, no entanto, o presidente do Fed de Nova York, John Williams, esfriou o ânimo do mercado ao dizer que a autoridade monetária americana não pensa em queda de juros por enquanto.

No cenário doméstico, os investidores continuam acompanhando as últimas informações sobre o avanço da agenda econômica do governo no Congresso Nacional. Na sexta-feira (15/12), a Câmara dos Deputados aprovou, em plenário, a reforma tributária e a Medida Provisória (MP) das Subvenções – que altera a regra para tributação de grandes empresas que recebem benefícios fiscais nos estados e renderá cerca de R$ 35 bilhões ao governo federal.

Dólar

O dólar, por sua vez, operava sob forte volatilidade no início da sessão desta segunda.

Por volta das 10h35, a moeda americana subia 0,03%, muito próxima da estabilidade, e era negociada a R$ 4,939.

Na sexta-feira, o dólar registrou uma leve queda de 0,07%, cotado a R$ 4,914. Com o resultado, acumula alta de 0,44% em dezembro e baixa de 6,47% em 2023.

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