Com inflação nos EUA ainda no radar, dólar cai e bolsa sobe forte
Por volta das 10h40, o dólar recuava 0,27% e era negociado a R$ 4,805. Ibovespa subia 1,16%, ultrapassando a marca dos 119 mil pontos
atualizado
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O dólar operava em baixa na manhã desta quinta-feira (13/7), com os investidores ainda repercutindo dados de inflação nos Estados Unidos que vieram abaixo do esperado.
Segundo números divulgados pelo Departamento do Trabalho nesta quinta, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos EUA ficou em 0,1% em junho deste ano, abaixo da estimativa de 0,2% do consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções do mercado.
Por volta das 10h40, o dólar recuava 0,27% e era negociado a R$ 4,805.
Na véspera, a moeda americana teve queda de 0,86%, cotada a R$ 4,818. Com o resultado, acumula alta de 0,62% no mês e perda de 8,7% no ano.
Ibovespa
Principal índice da bolsa de valores brasileira, o Ibovespa abriu o pregão desta quinta operando com fortes ganhos.
Às 10h25, o indicador subia 1,16%, ultrapassando a marca dos 119 mil pontos (119.026,25).
No dia anterior, o Ibovespa avançou 0,38%, aos 117,6 mil pontos. Com o resultado, a bolsa acumula queda de 0,36% em julho e alta de 7,23% em 2023.
Inflação nos EUA
Além dos dados divulgados nesta manhã, o mercado segue repercutindo o índice de inflação ao consumidor na maior economia do mundo, anunciados na véspera. A taxa desacelerou para 3%, na base de comparação anual, e ficou em 0,2% em relação ao mês anterior.
Na comparação anual, trata-se do menor patamar de inflação nos EUA em mais de dois anos, desde março de 2021. O processo de desaceleração da inflação nos EUA deve aumentar a pressão sobre o Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) para iniciar o ciclo de redução da taxa de juros.