Com inflação de 104,3% ao ano, juros na Argentina vão a 81%
Taxa foi pressionada pelo índice que mede os preços ao consumidor no país, que atingiu o maior patamar em pouco mais de 30 anos
atualizado
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O Banco Central da República Argentina (BCRA) fixou, nesta semana, os juros básicos do país em 81%. Na quinta-feira (20/4), foi confirmado o aumento da taxa em três pontos percentuais.
A decisão foi tomada poucos dias depois de o governo argentino ter informado que o índice de preços ao consumidor (CPI) havia atingido o valor anual de 104,3%, em março. Esse é o maior nível para a inflação desde setembro de 1991.
Com a medida do BCRA, a Letra de Liquidez (Leliq) avançou ao patamar de 81%. O mesmo percentual foi definido para a taxa mínima para depósitos de prazo fixo de até 10 milhões de pesos. Para o restante, ficou valendo o índice de 72,5%.