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Com forte alta da Petrobras, bolsa tenta reagir ao “agosto vermelho”

Alta dos papéis da Petrobras ajuda a impulsionar a bolsa brasileira, em meio ao pessimismo externo com dados econômicos fracos da China

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Cris Faga/NurPhoto via Getty Images
Imagem colorida do painel da Bolsa de Valores de São Paulo
1 de 1 Imagem colorida do painel da Bolsa de Valores de São Paulo - Foto: Cris Faga/NurPhoto via Getty Images

Depois de amargar perdas com 10 quedas consecutivas, algo que não acontecia desde 1984, o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, esboçava uma reação no início do pregão desta terça-feira (15/8).

Impulsionado pela forte alta das ações da Petrobras, que anunciou reajustes nos preços da gasolina e do diesel para as distribuidoras, o indicador avançava 0,17%, por volta das 10h55, aos 117.007,17 pontos.

Na véspera, o Ibovespa fechou em baixa de mais de 1%, aos 116,8 mil pontos, na décima queda consecutiva neste mês, que vem sendo chamado de “agosto vermelho” pelo mercado.

Com o resultado, a bolsa brasileira acumula perdas de 4,2% em agosto e de 1% na semana. No ano, o Ibovespa ainda acumula ganhos de 6,45%.

Petrobras

A alta dos papéis da Petrobras ajuda a impulsionar o índice, em meio ao pessimismo externo com dados econômicos fracos da China. As ações preferenciais da Petrobras subiam quase 4%, negociadas a R$ 31,83.

Mais cedo, a companhia anunciou que vai reajustar os preços da gasolina e do diesel para as distribuidoras. Os novos valores passarão a valer a partir de quarta-feira (16/8).

O preço médio da gasolina subirá R$ 0,41 por litro para as distribuidoras, passando a ser de R$ 2,93 por litro. Para o diesel, o aumento será de R$ 0,78 por litro, para R$ 3,80 por litro.

Dólar

O dólar também operava em alta na manhã desta terça. Às 10h50, a moeda americana tinha valorização de 0,58% e era negociada a R$ 4,994.

No dia anterior, o dólar teve alta de 1,26%, cotado a R$ 4,965. Com o resultado, acumula ganhos de 5% no mês e perdas de 5,92% no ano.

Falta de “apetite”

Reportagem publicada pelo Metrópoles mostrou que, na opinião de analistas e agentes do mercado financeiro, o que tem faltado à bolsa brasileira neste momento é o chamado “apetite de risco”.

A disposição de investir se dá quando o cenário econômico apresenta algum nível de estabilidade, a ponto de animar os investidores a colocar dinheiro em produtos menos seguros, como é o caso das ações, que oferecem uma renda variável.

De acordo com a plataforma de investimentos TradeMap, em meio a tanta instabilidade, não se via na bolsa uma série de resultados negativos dessa envergadura desde 1984.

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