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Com fala de Powell sobre juros, dólar fecha em alta e vai a R$ 5,19

Moeda americana fechou o dia negociada a R$ 5,194, alta de 0,46%; presidente do Fed projeta maior aperto monetário para conter a inflação

atualizado

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1 de 1 dolar-1 - Foto: Jorge Araújo/Fotos Publicas

O dólar terminou a sessão desta terça-feira (7/3) em alta, com os investidores repercutindo as declarações do presidente do Federal Reserve (o Banco Central dos Estados Unidos), Jerome Powell, indicando maior aperto monetário para conter a inflação.

A moeda americana fechou o dia negociada a R$ 5,194, alta de 0,46%.

Na cotação máxima desta terça, o dólar foi a R$ 5,206. Na mínima, recuou para R$ 5,155.

Com o resultado, a moeda passou a acumular perdas de 0,61% em março e de 1,61% em 2023.

Após esboçar uma queda pouco antes do início da fala de Powell ao Comitê de Assuntos Bancários Habitacionais e Urbanos do Senado americano, o dólar engatou forte alta no início da tarde e manteve a tendência até o fim da sessão.

“Os dados econômicos mais recentes chegaram mais fortes do que o esperado, o que sugere que o nível final dos juros deve ser mais alto do que o previsto anteriormente. Temos ainda muito trabalho pela frente”, afirmou o presidente do Fed.

“Restaurar a estabilidade de preços provavelmente irá requerer que mantenhamos uma política monetária mais restritiva por mais tempo”, completou Powell, no seu pronunciamento aos senadores.

Powell ressaltou ainda que as decisões sobre a taxa de juros são tomadas a cada reunião, dependendo das condições econômicas de cada momento. Ele destacou a queda da inflação, de 7% (em junho) para 5,4% (em janeiro), mas ponderou que ainda se trata de um índice elevado e que há poucos sinais de desaceleração no horizonte.

Segundo Powell, o Fed manterá a meta de inflação para os EUA em 2%, um “padrão acordado globalmente” e adotado por vários Bancos Centrais. “Achamos que é, realmente, importante seguir com a meta”, afirmou.

Brasil

No cenário interno, o mercado se voltou para a reunião entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, que aconteceu nesta manhã. A jornalistas, Haddad se limitou a dizer que ambos falaram “sobre tudo” durante o encontro.

A trajetória dos juros no Brasil está no radar, em meio a novas críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à manutenção da taxa em 13,75% ao ano. A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC está marcada para os dias 21 e 22 de março.

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