Com estímulos na China e ata do Fed, bolsa abre em alta e dólar cai
Mercado repercute anúncio do BC da China, que promete “apoio” à atividade econômica, e ata do Fed, que descarta recessão nos EUA em 2023
atualizado
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O Ibovespa, principal indicador do desempenho das ações negociadas na bolsa de valores brasileira, abriu o pregão desta quinta-feira (17/8) em alta, com os investidores atentos a informações sobre Estados Unidos e China, as duas maiores economias do mundo.
Depois de 12 quedas consecutivas neste “agosto vermelho”, o Ibovespa avançava 0,64%, aos 116.334,74 pontos, por volta das 10h45.
Na véspera, o principal índice da bolsa fechou em baixa de 0,5%, aos 115,5 mil pontos. Com o resultado, acumula perdas de 2,1% na semana e 5,2% no mês.
O mercado repercute, nesta manhã, o anúncio do Banco Central (BC) da China de que deve dar maior “apoio” à atividade econômica do país, que vem dando sinais preocupantes de desaceleração.
Como noticiado pelo Metrópoles, o banco americano Morgan Stanley reduziu a sua estimativa de crescimento da economia chinesa em 2023, de 5% para 4,7% – abaixo da meta anual estipulada por Pequim.
Os investidores também repercutem a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA). O Comitê de Política Monetária (Fomc) do Fed não vê mais risco de o país enfrentar uma recessão neste ano, o que foi recebido com alívio pelo mercado.
Dólar
O dólar, por sua vez, operava em baixa na manhã desta quinta. Às 10h50, a moeda americana recuava 0,34% e era negociada a R$ 4,969.
No dia anterior, o dólar ficou próximo da estabilidade, com queda de 0,01%, a R$ 4,986. Com o resultado, acumula ganhos de 1,69% na semana e 5,44% no mês.